1º/agosto, é o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Pulmão

O câncer de pulmão é o que mais causa mortes no Brasil. Em 2022, de acordo com o DATASUS/SIM, o câncer de pulmão teve uma taxa de mortalidade de 14,5 por 100 mil habitantes, com cerca de 29.576 mortes — sendo 54 % homens e 46 % mulheres. Nesta sexta-feira (1º/agosto) é o dia mundial de combate a este câncer.
Médicos do Austa Hospital alertam que tem tratamento e as chances de cura aumentam se a pessoa diagnosticar cedo.
A oncologista Bárbara Cristina Benetton Pinto atende paciente no Centro de Oncologia do Austa Hospital que destaca ser fundamental o diagnóstico precoce, como o rastreamento com tomografia de baixa dose.
A data de 1º/agosto é o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Pulmão, data criada para conscientizar a população sobre os riscos da doença que lidera as estatística de mortalidade por câncer no mundo, , segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde). No Brasil, segundo estimativas atualizadas do INCA (Instituto Nacional de Câncerespecializado, com uma equipe multidisciplinar preparada para atuar em todas as fases do cuidado ao paciente oncológico, destaca Dr. Celso Murilo Nalio Matias de Faria, cirurgião torácico do Austa Hospital.
O tratamento do câncer de pulmão, portanto, exige uma abordagem integrada e precisa. No Austa o paciente conta com um processo completo de diagnóstico e tratamento, desde os exames de estadiamento, como tomografia e ressonância, até procedimentos de alta complexidade, como a cirurgia.
Após a avaliação inicial, cada caso é discutido por um time multidisciplinar formada por cirurgiões torácicos, oncologistas clínicos, pneumologistas e especialistas em imagem. Quando indicada a cirurgia, o hospital dispõe de cirurgias por vídeo minimamente invasivas, garantindo mais segurança e recuperação mais rápida ao paciente.
No Austa , conseguimos acompanhar o paciente com câncer de pulmão do início ao fim do tratamento, com todos os recursos necessários e uma equipe experiente para definir a melhor estratégia em cada caso”, afirma o Dr. Celso Murilo.
Entre as ações de prevenção e diagnóstico oferecidas pela instituição está o screening de câncer de pulmão por tomografia computadorizada de baixa dose de radiação (TCBD), exame voltado especialmente para pessoas consideradas de alto risco, como fumantes e ex-fumantes com histórico prolongado de tabagismo. O objetivo do rastreamento é detectar precocemente nódulos pulmonares suspeitos, antes mesmo de apresentarem sintomas, o que aumenta significativamente as chances de cura e sucesso do tratamento.
“O câncer de pulmão é silencioso nas fases iniciais. Quando o diagnóstico é feito precocemente, as chances de tratamento eficaz são muito maiores. Por isso, o rastreamento com tomografia de baixa dose é uma ferramenta essencial para salvar vidas”, ressalta o cirurgião torácico Dr Celso Murilo.
O screening com tomografia de baixa dose é um exame de imagem não invasivo e rápido que utiliza doses reduzidas de radiação para identificar alterações nos pulmões. Ele é indicado principalmente para adultos com idade entre 50 e 80 anos que fumam ou pararam com o vício nos últimos 15 anos e que fumaram um maço de cigarro por dia durante 20 anos ou mais.
O rastreamento é realizado com tecnologia avançada e equipe especializada, permitindo não apenas o diagnóstico precoce, mas também o acompanhamento de casos suspeitos por meio de protocolos internacionais. Apesar de toda a tecnologia disponível e do conhecimento e aprimoramento dos profissionais, o diagnóstico precoce ainda tem sido o grande desafio no combate ao câncer de pulmão, segundo a oncologista clínica Bárbara Cristina Benetton Pinto, do Centro de Oncologia do Austa Hospital.
Cerca de 75% dos casos são descobertos já em estágios avançados. “É comum que o fumante naturalize sintomas como tosse persistente, pigarro e secreção, atribuindo tudo ao cigarro e demorando a procurar ajuda médica. Além disso, como o pulmão afetado pode ser compensado pelo outro, os sintomas mais graves demoram a aparecer, o que retarda ainda mais o diagnóstico”, alerta Dra. Bárbara. Quando o tumor é pequeno, a chance de sucesso do tratamento é muito maior, diminuindo a chance de êxito à medida em que ele aumenta de tamanho ou se dissemina para outras partes do corpo.
A prevenção, no entanto, ainda é o melhor caminho. Parar de fumar, manter hábitos saudáveis e realizar exames periódicos são atitudes fundamentais para reduzir a incidência e a mortalidade por câncer de pulmão. “Ao abandonar o cigarro, o narguilé e outras formas de consumo de tabaco, a pessoa reduz drasticamente o risco de desenvolver câncer de pulmão, além de melhorar a qualidade de vida como um todo. Sabemos que largar o vício é um desafio, mas ninguém precisa enfrentar isso sozinho. Equipes multiprofissionais estão preparadas para ajudar nesse processo”, explica a oncologista do Austa Hospital. O câncer de pulmão é responsável por cerca de 32 mil mortes por ano.
(Fonte: Marcelo Gomes)