Jovens usam aplicativo para traficar e são presos com grande quantidade de droga
Nessa quarta-feira (07/junho) foram flagrados com uma grande quantidade – e variedade – de drogas, dois jovens acabaram presos por tráfico na avenida Danilo Galeazzi, em Rio Preto. De acordo com informações do boletim de ocorrência, era por volta de 15h20, quando policiais militares realizavam patrulhamento pelas imediações e perceberam um veículo Renaut Sandero prata com um motorista e dois ocupantes no banco traseiro.
Os passageiros se abaixaram atrás ao notarem que os policiais olhavam para o veículo, fato que gerou estranheza e a abordagem. Assim que pararam o automóvel souberam que se tratava de um motorista de aplicativo na direção. Ele contou aos agentes que “pegou os passageiros no bairro Nova Esperança, levou para o Castelinho e retornava para o Nova Esperança naquele momento”.
A dupla foi identificada com 18 e 20 anos. O mais novo estava com R$ 58 em dinheiro. No banco, havia um telefone celular que o jovem afirmou ser dele e uma bolsa, a qual ele também confirmou a propriedade. Na bolsa havia três balanças de precisão, 10 rolos de etiquetas, uma outra máquina (não especificada), seis sacos com embalagens plásticas pequenas tipo ‘zip’, 164 porções de maconha, 43 porções de cocaína, 911 comprimidos de ecstasy, além de mais dois tijolos de maconha.
O rapaz de 20 anos afirmou “que não sabia da droga” enquanto o mais novo frisou “que era tudo dele”. A dupla recebeu voz de prisão e foi levada ao plantão. Os policiais relataram ainda na delegacia que a bolsa estava entre os dois e que foi apurado que são vizinhos, além de estarem juntos desde o início da corrida com o veículo de aplicativo.
Ainda de acordo com o documento, o delegado de plantão atestou que a situação flagrancial foi confirmada pela apresentação das provas e depoimentos. A dupla teve a voz de prisão em flagrante por tráfico de drogas confirmada, sem direito à fiança. O material voltou da análise com atestado positivo para entorpecentes.
Os jovens foram encaminhados para a carceragem local, onde permanecem à disposição da Justiça.
(Fonte: Gazeta de Rio Preto)