Guarda Costeira dos EUA diz que submarino implodiu
A Guarda Costeira dos Estados Unidos reportou a descoberta dos destroços do submarino e a suspeita de morte de todos os tripulantes. Acredita-se que a embarcação tenha implodido devido à pressão da água, como evidenciado pela perda da cabine que protegia as pessoas. O cone dianteiro, um trecho da frente e um trecho de trás da cabine de pressão foram encontrados a cerca de 500 metros da área dos destroços do Titanic. Porém, ainda não há informações precisas sobre o momento em que a implosão ocorreu.
O contra-almirante John Mauger, comandante do Primeiro Distrito da Guarda Costeira dos Estados Unidos, declarou que um veículo controlado remotamente da Horizon Arctic descobriu no fundo do mar o cone da cauda do submarino Titan a cerca de 1.600 pés da proa do Titanic.
Os destroços são “consistentes com uma perda catastrófica da câmara de pressão”, disse em entrevista coletiva.
“Em nome da Guarda Costeira dos Estados Unidos e de todo o comando unificado, ofereço minhas mais profundas condolências às famílias. Eu só posso imaginar como isso tem sido para eles. E espero que esta descoberta forneça algum consolo durante este período difícil”, disse Mauger.
A OceanGate Expeditions declarou nesta quinta-feira (22/junho) que seu piloto e diretor executivo Stockton Rush, junto com os passageiros Shahzada Dawood e seu filho Suleman Dawood, Hamish Harding e Paul-Henri Nargeolet “tristemente se perderam”.
Oficiais da Guarda Costeira dos EUA disseram que a próxima fase seria garantir que as famílias dos tripulantes a bordo do submarino Titan “entendam o mais rápido possível o que aconteceu e comecem a encontrar algum desfecho”.
As equipes continuarão a investigar o local do campo de destroços, disseram as autoridades.
O contra-almirante Mauger disse que havia nove embarcações no local, além de pessoal médico e outros técnicos. “Começaremos a desmobilizar pessoal e embarcações do local nas próximas 24 horas. Mas vamos continuar as operações remotas no fundo do mar”.
Ele disse que não tinha um cronograma para quando as operações remotas no fundo do mar seriam interrompidas.
(Fonte: Gazeta Brasil)