Parlamentares vão na ONU para denunciar abusos em prisões de manifestantes do 8/janeiro
Na manhã desta sexta-feira (21/julho), parlamentares brasileiros chegaram em Nova Iorque, nos Estados Unidos (EUA), para entregar uma denúncia ao Conselho de Direitos Humanos da ONU sobre a situação de mais de 1,5 mil manifestantes presos pelos atos do 8/janeiro.
Os parlamentares se reuniram na tarde com o embaixador brasileiro na ONU, Sérgio França Danese. Em seguida, o documento sobre o 8/janeiro será enviado a Genebra.
De acordo com os parlamentares, o STF (Supremo Tribunal Federal) “ignora” os pedidos de liberdade provisória dos detidos, além do acesso aos autos do processo, as imagens das sedes dos Três Poderes, à avaliação de junta médica, à prisão domiciliar em decorrência de comorbidades, etc.
“A presente petição é admissível diante das claras evidências de que os processos no âmbito nacional foram prolongados de forma injustificada”, argumentam os parlamentares no documento.
O documento também cita as pessoas que foram detidas em 9/janeiro que estavam em frente ao quartel-general em Brasília.
Entre crianças e idosos, os detidos foram levados à Academia Nacional de Polícia e ficaram no local por dias. “Durante esse período, foram inúmeros os relatos de pessoas que passaram mal, incluindo uma tentativa de suicídio, e que fizeram os mais diversos pedidos de socorro por meio das redes sociais”, diz o documento.
“Aos detentos dos dias 8 e 9/janeiro foram imputados crimes diversos, de modo genérico, sem a devida individualização de condutas”.
Os parlamentares que foram até os EUA
Deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS) e os senadores Eduardo Girão (Novo-CE), Magno Malta (PL-ES) e Carlos Portinho (PL-RJ).
De acordo com os parlamentares, o STF “ignora” os pedidos de liberdade provisória dos detidos, além do acesso aos autos do processo, as imagens das sedes dos Três Poderes, à avaliação de junta médica, à prisão domiciliar em decorrência de comorbidades, etc.
“A presente petição é admissível diante das claras evidências de que os processos no âmbito nacional foram prolongados de forma injustificada”, argumentam os parlamentares no. documento.
(Fonte: Gazeta Brasil)