STF abre portas para legalização do “aborto” no Brasil
“Aborto” ou “interrupção da gravidez” são termos que visam amenizar a natureza cruel da prática criminosa. Defensores do assassinato de bebês no ventre de suas mães apostam na manipulação da linguagem para convencer a sociedade de que trucidar bebês inocentes é uma escolha ou, como sempre argumentam, “uma questão de saúde pública” e cuidado com a “saúde reprodutiva da mulher”.
A escolha é da mulher”, afirmam. No entanto, ninguém nega às mulheres o direito de escolher se querem ou não ter um filho. Porém, ao contrário do que diz a militância da morte, a verdadeira escolha ocorre no momento do ato sexual e na decisão de utilizar ou não métodos contraceptivos, não depois que a vida já começou a se desenvolver.
Além de usarem eufemismos para jogar glitter por cima do sangue, abortistas raramente falam sobre os métodos usados durante o procedimento. A informação costuma ser demasiadamente perturbadora e afasta as pessoas da ideia. Quanto mais vago, melhor.
Nossa Suprema Corte, uma das mais ativistas do mundo, empenhada até a última linha preta da toga em implementar a agenda globalista no Brasil, conforme anunciado no próprio site do Supremo, julgará em breve uma ação que descriminaliza o “aborto”. Rosa Weber, que está de saída da corte, aparentemente resolveu deixar a sua marca antes de dizer adeus. Foi ela quem liberou esta semana a ação de um processo movido pelo PSOL — sem surpresas até aqui — que trata do tema. A ADPF 442, de autoria do partido socialista em conjunto com o Instituto Anis, foi apresentada ao STF, em março/2017, e pede que os artigos do Código Penal que tratam o aborto como crime sejam considerados inconstitucionais.
Risco de doenças mentais é 81% maior em mulheres que fizeram um aborto, indica pesquisa.
Caso os ministros decidam pela descriminalização — o que é extremamente provável — bebês de até 12 semanas poderão ser esmagados, desmembrados por sucção ou expulsos do ventre materno através de medicamentos como o misoprostol legalmente.
Vale ressaltar que a partir da 5ª semana, o bebê já tem:
– cardíaco;
– dedos dos pés e mãos;
– braços;
– pernas;
– ossos frágeis.
Contudo, abortistas jamais mencionam as consequências dessa decisão. Mães que optam por esse caminho podem sofrer graves consequências físicas e mentais.
Risco de doenças mentais é 81% maior em mulheres que fizeram um aborto
Conforme matéria publicada pelo Estado de Minas, um primo igualmente esquerdista do Estado de São Paulo, o aborto deixa sequelas psicológicas. Especialistas consultados pelo jornal afirmaram que depressão, transtorno bipolar e culpa são alguns dos transtornos emocionais vividos por mulheres que “interrompem uma gravidez”. Se não têm apoio psicológico, elas podem buscar consolo no álcool e outras drogas. Porém, quando a esmola é demais o santo desconfia, não é mesmo?
Embora a matéria do jornal mineiro destaque as diversas consequências negativas do ato, ela atribui a responsabilidade desses transtornos à criminalização do aborto, em vez de ao próprio ato. Como se não fosse traumático para uma mulher viver com a consciência de que matou seu próprio filho antes do nascimento, sem dar-lhe a chance de viver tudo que ela mesma viveu. Crianças que jamais terão a chance de ver a luz do sol, sentir o cheiro de uma flor, tomar um banho de mangueira no quintal de casa ou aguardar ansiosamente pelo Natal.
Pesquisas científicas relacionam o aborto a um maior risco de doenças mentais. Um artigo publicado no British Journal of Psychiatry em 2011, por exemplo, revisou 22 estudos sobre os efeitos do aborto na saúde mental feminina. A conclusão foi a de que o risco de doenças mentais é 81% maior em mulheres que fizeram um aborto. A revisão também destacou que mulheres que abortam têm 34% mais chance de sofrerem ansiedade, 37% mais de depressão, 110% de risco de se tornarem alcoólatras e 115% mais risco de tentarem suicídio.
Pesquisa mostra que 79% dos brasileiros são contra a legalização do aborto
Uma pesquisa realizada pelo Paraná Pesquisas em 2021, concluiu que 79% dos brasileiros são contrários à legalização do aborto.
Participaram do levantamento 2.060 pessoas, com idade a partir de 16 anos, de 26 estados mais o Distrito Federal. Ao todo, moradores de 238 municípios brasileiros participaram da pesquisa, que possui grau de confiança de 95% para uma margem estimada de erro de 2%.
Alguns métodos específicos aumentam as consequências do aborto. Por exemplo, 20 a 30% dos abortos realizados por sucção ou dilatação fetal e curetagem (DC) reduzem a fertilidade e a reprodução da mulher.
Cristão foi espancado por orar em frente a clínica de aborto
Mark Crosby e outro ativista pró-vida, Dick Schaefer, oravam do lado de fora de uma clínica da Planned Parenthood na cidade de Baltimore, em Maryland, em maio deste ano, quando um homem furioso se aproximou e os atacou.
“Quando Dick estava de costas, ele o jogou na janela de vidro. Dick caiu, derrubando um grande vaso e batendo com a cabeça, perdendo a consciência temporariamente”, relatou a ativista pró-vida Jody Ward, em postagem no Facebook.
“Mark veio em auxílio de Dick. Ao se aproximar, o agressor se voltou contra Mark, dando-lhe um soco no rosto. Mark caiu no chão. O agressor então chutou Mark na cabeça”.
De acordo com a Fox News, a polícia informou que a vítima de 73 anos “foi diagnosticada com um grande hematoma, hifemia e dores de cabeça e pescoço”.
Equipe médica também pode sofrer ao ser obrigada a realizar aborto
Profissionais da saúde também podem enfrentar sérios problemas. Na Argentina, por exemplo, médicos chegaram a se negar a realizar o procedimento após a sua descriminalização em dezembro/2020, com a aprovação da Lei da Interrupção Voluntária da Gravidez (IVE, na sigla em Espanhol).
Os profissionais tinham respaldo em um mecanismo previsto na lei: a objeção de consciência (art. 11), que garante ao médico o direito de se negar a “interromper a gravidez” (mais uma vez o eufemismo), se assim decidir.
“A maioria dos médicos têm como objetivo curar pacientes e salvar vidas. Eliminar uma vida humana é algo difícil de aceitar”.
O cirurgião Luis Durán, do Hospital de Clínicas de Buenos Aires, pertence ao grupo “Médicos pela Vida” e afirmou ser completamente contrário à prática em entrevista ao jornal O Globo. “O aborto é uma situação violenta, expulsar do ventre um bebê vivo é uma loucura. Se fosse para salvar a vida da mãe, seria mais seguro, também para ela, concluir a gravidez”, disse.
Esses dados alarmantes são frequentemente ignorados pela militância pró-aborto, que tende a minimizar as implicações do procedimento. É o glitter por cima do sangue. Especialidade da esquerda.
A história nos ensina que a elite maligna que promove essas políticas destrutivas não enfrenta as mesmas consequências que o povo, seja em relação à violência, degradação moral, inversão de valores, inflação, fome ou outras adversidades. Essa casta privilegiada mantém-se acima de tudo isso. Seus salários altíssimos, status e posições de poder lhes proporcionam a tranquilidade de pairar sobre a desgraça que eles próprios impõem à população.
Não é diferente quando se trata do assunto do aborto. Encontrar feministas que defendem o direito da mulher de encerrar a vida de seu próprio filho, mas que nunca tomaram essa “decisão”, não é difícil. As chamadas revolucionárias de boutique proclamam a causa do aborto, mas muitas delas têm maridos e filhos (vivos). É o clássico caso de “feminismo, solteirice e aborto para vocês, e família tradicional e filhos para mim”. A essa altura de 2023, é esperado que a hipocrisia de um comunista não surpreenda mais ninguém, principalmente dos leitores.
Há anos, o terreno vem sendo preparado no Brasil para a descriminalização do aborto. Mídias, ONGs — algumas financiadas por grandes organizações globalistas —, movimentos culturais e sociais, além de partidos de esquerda, têm trabalhado intensamente por décadas para tornar esse absurdo aceitável, especialmente entre as mulheres jovens. Enquanto promovem a libertinagem sexual para as mulheres, o feminismo apresenta a opção de eliminar literalmente as “consequências” de uma vida sexual desregrada, permitindo o assassinato do bebê no ventre.
Um dos 17 objetivos da Agenda 2030 da ONU, conjunto de metas globalistas para “melhorar o mundo”, fala sobre o tal “empoderamento de mulheres e meninas” — deixando claro que as crianças também são alvo — e “saúde sexual e reprodutiva da mulher”, mais um eufemismo para indicar, entre outras coisas, a descriminalização do aborto.
O site do Grupo de Trabalho da Agenda 2030 no Brasil atribui a “dificuldade de acesso ao aborto” à “influência de setores fundamentalistas e religiosos no Pís”. Além de promover o aborto, a Agenda também defende que os professores abordem temas sexuais nas escolas (imagine militantes travestidos de professores discutindo sexualidade com seu filho seguindo as diretrizes do MEC de Lula). Essa medida já foi implementada pelo regime Lula em julho deste ano. O Ministério da Saúde do governo petista anunciou que a agenda de “educação sexual” nas escolas foi reiniciada e alcançará cerca de 25 milhões de estudantes.
Médico não pode denunciar paciente por aborto ilegal, decide STJ
Em março deste ano, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) decidiu que médicos não podem denunciar pacientes por abortos clandestinos (criminosos) à polícia.
Apesar da ilegalidade do ato, o relator do caso, o ministro Sebastião Reis Júnior disse que o médico é ‘confidente necessário’ e, por isso, está ‘proibido de revelar segredo de que tem conhecimento em razão da profissão intelectual, bem como de depor sobre o fato’. Aumentando ainda mais a dificuldade de se punir crimes desta natureza.
Não há fundo do poço que segure o Brasil a partir de agora. A descriminalização das drogas, do aborto, a censura, a perseguição e a criminalização do conservadorismo são apenas o começo do que o regime nos reserva.
(Fonte: Gazeta Brasil)