Direita faz manifesto destacando os descontentamentos com a situação do País
Como foi agendado, manifestantes autointitulados de direita se reuniram, na manhã desta quarta-feira (15/novembro), no Centro Regional de Eventos de São José do Rio Preto, para demonstrarem o descontentamento com o Governo Federal, com o STF (Supremo Tribunal Federal) e com políticas públicas, como a lei de cotas.
Aos gritos de “Fora Lula” e “Lula ladrão, seu lugar é na prisão”, organizadores afirmaram que são ligados ao PL e contaram com o diretório municipal para realizarem a manifestação.
Portando faixas com os dizeres “Todo poder emana do povo”, “Queremos nossa democracia de volta”, “Supremo é o povo” e “Eu sou brasileiro e apoio Israel”. O grupo evitou fazer carreata e manteve os manifestantes concentrados no estacionamento do local.
Um dos objetivos desse manifesto é apresentar um projeto de lei na Câmara Federal visando restabelecer a contagem pública dos votos nas eleições do país.
O movimento, de caráter nacional, ocorreu em inúmeras cidades brasileiras neste mesmo dia, celebrado como a Proclamação da República.
Os organizadores trouxeram 1200 fichas para coletar assinaturas individualmente. Durante o evento, 500 foram preenchidas, enquanto as restantes foram distribuídas para preenchimento posterior. Embora seja necessário o número do título de eleitor, muitas pessoas não portavam o documento durante o ato. Está prevista a devolução das fichas em um posto a ser instalado no Calçadão para obter novas assinaturas, porém, aguardam autorização da Prefeitura para montar o posto de atendimento. “Estão aguardando autorização para colocarem uma mesinha e cadeiras para atender o público no centro da cidade”, declarou Cris Jatobá, uma das organizadoras do evento político.
Os grupos enfatizaram que o foco dos protestos não foi o STF , mas a omissão do Senado diante dos possíveis desmandos do Supremo.
Segundo a Polícia Militar, o evento reuniu cerca de 500 pessoas. A convocação para as passeatas, tanto em Rio Preto quanto em várias cidades do Brasil, foi feita há mais de um mês através de redes sociais e aplicativos de mensagens, como WhatsApp e Telegram.
A iniciativa partiu de pequenos movimentos e influenciadores, não contando com respaldo de grandes personalidades da direita brasileira.
(Fontes: Dhoje Interior – Rubens Celso / Gazeta de Rio Preto)