Na manhã dessa quinta-feira (07/dezembro) uma fábrica clandestina de produtos veterinários foi descoberta na Estância Santo Antônio, em São José do Rio Preto, durante a 2ª fase da Operação Arapuca, deflagrada pela Polícia Ambiental em conjunto com o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e com apoio do Baep (Batalhão de Ações Especiais de Polícia).

         A operação teve como objetivos o combate da caça predatória, comercial e esportiva, e a desarticulação do comércio clandestino de armas e munições na região.

         Nesta manhã foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão nas cidades de Rio Preto, Ibirá, Cedral, Potirendaba, Bady Bassitt e Urupês. Durante a operação três pessoas foram presas em flagrante.

         Um desses indivíduos foi preso no município de Ibirá por tráfico de drogas e portando um simulacro de arma de fogo que foi apreendido.

         Já em Rio Preto, de acordo com o promotor do Gaeco Fabio Sakamoto, em um dos locais que eram alvo dos mandados foi descoberta a fábrica clandestina de produtos veterinários, que levou à apreensão de produtos químicos, embalagens, rótulos e frascos de tamanhos e características variadas, além de materiais gráficos, tudo em grande quantidade e de marcas veterinárias reconhecidas.

         No local ainda foi apreendida uma arma de fogo ilegal. O responsável, foi preso e conduzido para o Plantão Policial.

         O comandante da Polícia Ambiental de Rio Preto, Alessandro Daleck, ressaltou a importância da união de forças entre as polícias e o Ministério Público.

“Por trás de crimes ambientais há muito outros crimes relacionados como tráfico de armas e munições, fábricas ilegais e até o tráfico de drogas”, explicou o comandante que finalizou dizendo “o nosso foco era o combate à caça de animais da fauna silvestre, aí verificamos esse comércio de armas e arma nas mãos das pessoas erradas também podem ser utilizadas para lesar as pessoas, então podem estar atreladas a roubos e furtos nas áreas rurais”, frisou o comandante.

         Participaram da ação nesta quinta-feira 34 policiais militares ambientais, cinco promotores de justiça, cinco servidores do Ministério Público e 20 policiais militares do Baep.

1ª Fase

        A primeira fase da Operação Arapuca foi realizada no dia 02/junho deste ano. Uma denúncia anônima sobre comércio ilegal de arma na cidade de Ibirá teria dado início à operação.

        Na ocasião, foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão e três de prisão temporária nas cidades de Ibirá, Paraíso e Palmares Paulista, resultando em oito pessoas presas e 70 armas e 13 quilos de carne de capivara apreendidos, além de ter sido realizado o resgate de dois cães em situação de maus-tratos.

 (Fonte: Dhoje Interior/Danielle Molnar)