Na noite de quinta-feira (25/janeiro) uma mulher, de 37 anos, foi conduzida ao Plantão Policial rio-pretense e será investigada por suspeita de furto e perigo de desastre ferroviário.  

        De acordo com informações do registro policiais militares foram acionados por funcionários da área de segurança da ferrovia, os quais detiveram uma mulher suspeita de furto. O maquinista responsável por conduzir a composição que seguia sentido à Região Norte de Rio Preto notou uma situação incomum. O sinal do MV, ou seja, aparelho de manobra ferroviário encontrava-se apagado, quando deveria estar sinalizando a cor amarela.  

        Ao parar o trem para verificar a falha, o maquinista avistou uma senhora deitada próximo ao MV, que lhe perguntou as horas. Em seguida, ela conversou com um rapaz próximo a um poste.

        O maquinista pediu que a dupla se afastasse para verificar a possível causa da falha e descobriu que a fiação elétrica havia sido cortada. Após afastarem-se, o maquinista informou à central de controle sobre o que havia acontecido.  

        A área de segurança da empresa foi acionada, porém, encontraram apenas a mulher no local.

        O maquinista, posteriormente, compareceu à delegacia e reconheceu a suspeita como a mesma pessoa que estava deitada próximo ao MV. Apesar de não ter testemunhado a ação de cortar os fios, o maquinista relatou na delegacia que não viu nenhuma ferramenta com a suspeita ou o outro homem.  

        Consta ainda no boletim de ocorrência que, uma faca, possivelmente utilizada no crime, foi apreendida.  

        O delegado plantonista solicitou perícia no local do crime, concluindo que a participação da suspeita na ação criminosa necessita de uma apuração mais detalhada, pois não há elementos suficientes para confirmar seu envolvimento.  

        O reparo imediato do equipamento foi providenciado para evitar a interrupção do funcionamento da linha, prejudicando o trabalho do Instituto de Criminalística.  

        A Polícia Civil deverá seguir com as investigações.

(Fonte: Jornal Dhoje Interior/Danielle Molnar)