Pai reprovava relacionamento de técnica de enfermagem morta asfixiada pelo companheiro

       O pai da técnica de enfermagem que foi morta asfixiada pelo companheiro, disse que o suspeito agredia e brigava com a jovem e que, por isso, reprovava o relacionamento do casal. O feminicídio ocorreu na noite de quinta-feira (09/maio), em Ilha Solteira (SP) .

        O suspeito foi preso em flagrante  na sexta-feira (10/maio). À TV TEM, o pai Domingos Calixto dos Santos contou que Victor Nogueira Carvalho frequentava a casa dos sogros e tinha um bom relacionamento com eles. Apesar disso, Domingos revelou que Victor é usuário de drogas e tinha um comportamento agressivo com Taila de Souza dos Santos, 25 anos.

        “É muito triste isso para um pai. Quero justiça por esse rapaz, que frequentava minha casa, comia e bebia. Minha filha não vai trazer mais de volta. Ela falava que ele era agressivo, mas ela não merecia isso. O namoro nunca foi aprovado”, lamenta Domingos.

        Conforme o boletim de ocorrência, registrado como homicídio, a mãe de Victor informou à polícia que recebeu uma ligação do filho pedindo para chamar o resgate, pois Taila estaria morta. A vítima foi encontrada sem vida pela sogra, em um colchão com um travesseiro em cima dela e sinais de asfixia.

        “A gente ligava para ela, ela não atendia a ligação. Eu estava no meu trabalho. Imediatamente, fui para a casa dela. Ela sempre foi trabalhadora, sempre me ajudou em casa, trabalhava de domingo a domingo”, se emociona o pai.

        A sogra de Taila ainda confirmou à polícia que o filho disse, por telefone, que deixou a casa com receio de ser preso. Na sexta, ele se entregou à polícia e confirmou, em depoimento, que teve um desentendimento com a jovem.

        Durante a briga, ele afirmou que a esposa desmaiou, mas negou que tenha cometido o assassinato. O corpo dela foi encaminhado para o IML (Instituto Médico Legal) para exame necroscópico.

        Victor foi encaminhado para a cadeia de Penápolis (SP), onde vai passar por audiência de custódia. A Polícia Civil investiga o crime.

(Fonte: G1 São José do Rio Preto e Araçatuba)