Rio-pretense é preso durante madrugada, acusado de estuprar a sobrinha de 15 anos
Na madrugada de sexta-feira (31/maio) o plantão policial de São José do Rio Preto foi marcado por um possível caso de estupro contra uma adolescente no Jardim Arroyo. De acordo com informações do boletim de ocorrência, o suspeito confessou ter oferecido dinheiro para ter relações sexuais com uma sobrinha, mas negou ter realizado o ato.
A menina, 15 anos, o acusa de abuso sexual, mas uma tia afirma “que ele sequer teve oportunidade para ter cometido o crime, pois estava o tempo todo próxima da jovem”. O caso vai ser investigado e o homem de 36 anos acabou preso.
Policiais militares relataram na Central de Flagrantes que era por volta de 2h30, quando foram acionados ao endereço devido a uma ocorrência de estupro. No local, fizeram contato com a adolescente, que contou “ter sido abusada sexualmente pelo tio, que estava dentro da casa. Além disso, havia lhe mandado mensagens antes oferecendo R$ 50 por sexo e que não era para ela contar para ninguém”, mostrando as mensagens em seguida aos agentes.
Em contato com a avó da vítima, ouviram que “estava tudo bem no local, apenas havia ocorrido uma discussão entre o suspeito e a filha dela, que não estava ali naquele momento. Já o homem sim, se encontrava no interior do imóvel”. Militares solicitaram que ele saísse. Questionado, negou o estupro, mas confessou “ter mandado mensagem oferecendo dinheiro por sexo, mas que fez isso porque havia consumido cocaína e estava alucinado”.
Em seguida foi solicitado reforço de outra viatura. O suspeito foi algemado, momento em que a mãe (37 anos) da jovem chegou ao local. Ela informou “ter ficado sabendo do caso após a menina ligar para ela”. Os envolvidos foram todos encaminhados à delegacia para prestarem depoimento. Ao delegado, uma tia (35 anos) da adolescente, afirmou que “esteve acompanhando ela o tempo todo e que o tio não teve sequer oportunidade de praticar o estupro contra a menor”.
Já o tio, voltou a confessar “ter enviado a mensagem de texto”, contudo, negou que tivesse cometido qualquer outro tipo de crime.
O delegado salienta no despacho que “entende pela prisão do indiciado pelo crime de ‘favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente [ou vulnerável], encaminhando-o para a cadeia de trânsito da Delegacia Seccional de Rio Preto”.
Quanto ao crime de estupro, “ante as versões apresentadas, entende-se demandar-se diligências outras para cabal apuração dos fatos ainda ‘nebulosos’, expedindo-se requisição de IML para a vítima para investigação específica”. Os documentos terminaram encaminhados ao distrito policial correspondente a área dos fatos, que vai investigar o caso.
(Fonte: Gazeta de Rio Preto)