Ex-vice-prefeito de Fernandópolis é preso no RJ por suspeita de lavagem de dinheiro do tráfico de drogas

       Na terça-feira (09/julho) o ex-vice-prefeito de Fernandópolis (SP), Alcides do Faria Benedito de Andrade foi preso por suspeita de envolvimento com tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, durante operação desenvolvida pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. A prisão foi feita em Boituva (SP).

        Os policiais localizaram o suspeito em um condomínio em Boituva e cumpriram o mandado de prisão. Em seguida, Alcides foi levado para a Dig (Delegacia de Investigações Gerais em Itapetininga (SP).

       Faria passou por audiência de custódia na tarde dessa quarta-feira (10/julho). A Justiça manteve a prisão preventiva do investigado, que foi transferido para a Penitenciária 2 de Itapetininga.

Operação Rota do Rio

        A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu 10 pessoas na 2ª fase da Operação Rota do Rio, contra o tráfico de drogas e a lavagem de dinheiro. Desta vez, agentes saíram para cumprir 26 mandados de prisão no Rio de Janeiro, Amazonas, São Paulo, Paraná e Santa Catarina.

        De acordo com a Delegacia de Combate às DCOC-LD (Organizações Criminosas e Lavagem de Dinheiro), os alvos eram pessoas jurídicas e físicas responsáveis pela lavagem de dinheiro das facções Comando Vermelho e Família do Norte, que atua no Amazonas.

        Foram sete presos no Amazonas, dois em São Paulo (incluindo Alcides) e um no Rio de Janeiro.

Organização

        Os policiais investigaram o caminho percorrido pelo dinheiro. As contas de empresas investigadas movimentaram R$ 126 milhões em dois anos. As investigações mostraram que o grupo conta com entrepostos em vários estados, para não levantar suspeitas, até chegar a Manaus.

        Havia uma divisão de tarefas que incluía depósitos bancários em contas de pessoas jurídicas, localizadas principalmente nas regiões de fronteira do estado do Amazonas. Essa ação tinha como objetivo ocultar a origem ilícita do dinheiro que era investido nesses negócios.

        As investigações se estenderam de abril/2017 a junho/2021.

(Fonte: G1 São José do Rio Preto e Araçatuba)