O cantor paraense Ayres Sasaki, de 35 anos, morreu no sábado (13/julho) em Salinópolis, no nordeste do Pará. De acordo com informações preliminares, Sasaki foi eletrocutado ao receber um abraço de uma pessoa molhada, que teria conduzido a eletricidade.

        O acidente ocorreu enquanto o artista se apresentava em um hotel. Fãs que presenciaram o show relataram o ocorrido e devem servir como testemunhas. A Polícia Civil informou que a delegacia local está investigando as circunstâncias do acidente e a origem da descarga elétrica.

        Um dos fãs presentes contou que Sasaki morreu antes de receber socorro. O corpo do cantor foi encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal) de Castanhal para a realização de perícia.

        A tia do artista, Rita Matos, falou ao site UOL sobre o ocorrido: “O que sabemos é que o show dele estava marcado para um horário e foi antecipado, mas estamos entrando em contato com pessoas que estavam com ele no momento para saber como tudo aconteceu. Vamos reunir todas as informações em uma nota que vamos divulgar para a imprensa”.

        O Hotel Solar, onde a morte aconteceu, também lamentou o caso: “Estamos inteiramente dedicados a prestar apoio à sua família e a cuidar das providências necessárias. Reiteramos nosso compromisso em colaborar plenamente com as autoridades competentes para os devidos esclarecimentos”.

        Ayres Sasaki deixa sua esposa, Mariana. Nascido em Belém, o cantor e compositor era uma figura proeminente no cenário do rock paraense. Ele iniciou sua carreira em 2017, em Ananindeua, e teve a oportunidade de abrir shows para bandas renomadas como CPM 22, Detonautas e Dead Fish.

        A morte do cantor foi anunciada em suas redes sociais: “É com muito pesar que recebemos a notícia do falecimento do nosso querido amigo Ayres Sasaki. Durante muitos anos, ele nos presenteou com noites encantadoras através da sua melodia. Seu sonho e sua vida foram guiados pela arte até o fim. Expressamos nossos mais profundos sentimentos e nossa solidariedade aos familiares e amigos”.

(Fonte: Gazeta Brasil)