Na quarta-feira (24/julho) uma dona de casa de 32 anos registrou queixa contra o companheiro por agressão. De acordo com informações do boletim de ocorrência, a vítima sofreu um corte no braço e sangrava bastante quando militares chegaram à residência no Condomínio Reserva Pacaembu. Acusado, o vendedor de 33 anos negou que tenha a agredido.

        Policiais militares relataram na Central de Flagrantes que foram acionados por volta de 21h00. Ao chegarem no endereço, encontraram com a mulher na portaria, com o braço ensanguentado. Ela contou que “havia sido agredida fisicamente pelo companheiro, que ainda estava em casa”.

        Abordaram o envolvido, que alimentava uma criança de colo. Questionado, alegou que “colocou um prato sobre o hack da TV e a mulher chegou e pôs um papel com bilhete em cima, dizendo para comprar comida para a bebê. Ela saiu de carro, esqueceu o celular e voltou. Ao chegar, ficou trancada para fora e o viu mexendo no telefone dela. Se alterou, começou a dar socos e chutes na porta de casa e acabou se machucando sozinha ao quebrar o vidro, derrubando, inclusive, cacos de vidro na papinha da criança”.

        Ele recebeu voz de prisão, foi algemado e conduzido para o plantão policial. O delegado de plantão determinou a formalização da queixa e instaurou inquérito para investigar o caso, já que as versões apresentadas pelos envolvidos não batem.

        A vítima foi orientada quanto ao prazo de seis meses que tem direito a entrar com processo contra o agressor. De pronto, ela solicitou medidas protetivas de urgência.

(Fonte: Gazeta de Rio Preto)