Os clubes brasileiros estabeleceram um novo recorde de gastos na janela de transferências do meio de 2024, desembolsando um total de US$ 180 milhões (equivalente a R$ 1,022 bilhão). Esse valor colocou o Brasil na 8ª posição entre os países que mais investiram em contratações no mundo, sendo, ao lado da Arábia Saudita, um dos únicos países fora da Europa a figurar no top 10.

Ranking dos países que mais gastaram na Janela de Transferências de 2024

Inglaterra – R$ 9,5 bilhões

Itália – R$ 4,6 bilhões

França – R$ 3,9 bilhões

Espanha – R$ 3,3 bilhões

Alemanha – R$ 3,2 bilhões

Arábia Saudita – R$ 2,4 bilhões

Portugal – R$ 1,4 bilhão

Brasil – R$ 1 bilhão

Turquia – R$ 753 milhões

Bélgica – R$ 618 milhões

        Os dados foram divulgados no relatório da FIFA sobre a janela de transferências do meio do ano, que analisou o período de três meses, de junho a 02/setembro. Durante esse tempo, os clubes brasileiros contrataram 412 atletas, superando todos os recordes anteriores. Entre os clubes que mais investiram, destacam-se Flamengo e Botafogo, que juntos já gastaram mais de R$ 300 milhões na temporada atual.

        O investimento dos clubes brasileiros aumentou 20,5% em relação ao ano anterior. Paralelamente, as receitas com vendas de jogadores também cresceram, atingindo US$ 278 milhões, um aumento de 5,9% em comparação a 2023.

        A Inglaterra, que lidera o ranking global de gastos, também registrou o maior número de transferências recebidas, com 526 jogadores contratados, seguida pelo Brasil com 412 e Portugal com 394.

Perfis das contratações no Brasil

        Das 412 contratações feitas pelos clubes brasileiros, a maioria foi de jogadores sem contrato, totalizando 226 atletas. Outros 98 jogadores foram trazidos de volta de empréstimos, enquanto apenas 51 jogadores foram adquiridos de forma definitiva. Além disso, 37 atletas foram contratados por empréstimo.

Cenário global de transferências

        Globalmente, a janela de transferências de 2024 registrou um total de 11.000 transferências internacionais, um aumento de 4,8% em relação ao ano passado. Os clubes gastaram mais de US$ 6,4 bilhões em taxas de transferências, a segunda maior cifra de todos os tempos, embora isso represente uma queda de 13,06% em relação ao ano anterior. Na Europa, os clubes ingleses lideraram os gastos, desembolsando mais de US$ 1,6 bilhão.

        Por outro lado, os gastos dos principais clubes da Arábia Saudita diminuíram 50,74%, caindo de US$ 875 milhões em 2023 para US$ 431 milhões nesta temporada.

        O relatório também destacou um aumento significativo nos gastos com transferências no futebol feminino, que atingiram US$ 6,8 milhões, mais que o dobro do valor do ano passado.

(Fonte: Gazeta Brasil)