Confirmado 3 novos casos de Mpox na região
A Secretaria de Saúde confirmou três novos casos de Mpox em moradores de Rio Preto. De acordo com a pasta, as três novas vítimas são homens, sendo dois da faixa etária de 30 a 39 anos e um da faixa etária de 20 a 29 anos. Com isso, a cidade já soma nove confirmações da doença em 2024.
O boletim epidemiológico do Ministério da Saúde aponta que de janeiro a agosto deste ano, 945 casos confirmados ou prováveis de Mpox foram registrados no Brasil.
Dos municípios com maior número de casos confirmados e prováveis da doença estão São Paulo (343 ou 36,3%), Rio de Janeiro (160 ou 16,9%), Belo Horizonte (43 ou 4,6%), Salvador (28 ou 3%) e Brasília (20 ou 2,1%). Dentre os atuais 264 casos suspeitos de mpox no Brasil, o estado de São Paulo responde por 40,5%, com 107 casos.
O perfil de casos confirmados e prováveis no Brasil, segundo o informe, continua sendo majoritariamente composto por pessoas do sexo masculino (897 ou 94,9%) na faixa etária de 18 a 39 anos (679 ou 75,7%). Apenas um caso foi registrado na faixa etária até 4 anos. Até o momento, não foram registrados casos confirmados e prováveis em gestantes.
O que é Mpox?
A Mpox é uma doença causada pelo vírus Monkeypox do gênero Orthopoxvirus e família Poxviridae. Apesar do nome popular, é importante destacar que os macacos não são reservatórios, ou seja, não são capazes de permitir que o vírus da varíola viva e se multiplique em seus organismos.
Embora o reservatório seja desconhecido, os principais candidatos são pequenos roedores (como esquilos, por exemplo) nas florestas tropicais da África, principalmente na África Ocidental e Central.
Transmissão
A transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato pessoal com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados.
A erupção geralmente se desenvolve pelo rosto e depois se espalha para outras partes do corpo, incluindo os órgãos genitais.
Alerta
A OMS (Organização Mundial da Saúde) emitiu alerta sobre casos da doença em países não endêmicos. Dessa forma, em 23/maio deste ano foi ativada a Sala de Situação de Monkeypox, na Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, para coordenar a resposta aos casos prováveis da doença no país e organizar as ações relacionadas à vigilância e à assistência à saúde. (com informações da Agência Brasil).
(Fonte: Gazeta de Rio Preto)