Três ficam feridos em briga que foi usado  barras de ferro e armas brancas

        Na madrugada de sábado (21/setembro) dois homens ficaram feridos após serem agredidos com uma barra de ferro no bairro Jardim Itapema, em São José do Rio Preto. De acordo com informações do boletim de ocorrência, a dupla acusa o proprietário de um bar de ter cometido as agressões. O suspeito, no entanto, também sofreu ferimentos, causados por arma branca.

        Policiais militares relataram na Central de Flagrantes que era por volta de 2h35, quando foram acionados ao endereço, devido a um caso de agressão com arma branca. Ao chegarem, se depararam com um homem de 52 anos caído no chão, com lesão na cabeça e o irmão dele, de 44 anos, tinha ferimentos na cabeça e no rosto. Em conversa com os agentes, relataram que o suspeito, de 29 anos, era o dono de um bar, próximo ao local, que lhes agrediu com uma barra de ferro.

        Ainda de acordo com o depoimento, o suspeito estava acompanhado de mais duas pessoas, todos armados com barras de ferro. Em razão disso, se apossaram de facas para defender-se e ocorreram agressões mútuas, de lado a lado.

        Os irmãos se deslocaram por meios próprios para a UPA Norte para atendimento médico, devidamente acompanhados pela viatura militar. No local, se encontraram com o proprietário do bar, que apresentava ferimentos na boca, realizados com faca.

        Os três envolvidos permaneceram internados em observação, mas sem risco de morte. Não houve campo para o trabalho pericial, já que o local da briga não foi preservado e nenhum dos objetos utilizados para as agressões foi localizado.

        Todos os envolvidos receberam requisições para exames posteriores de corpo de delito, a serem realizados no IML e, devido ao fato de não ficar claro exatamente como ocorreu a confusão, o delegado de plantão determinou instauração de inquérito para que as circunstâncias sejam apuradas.

        O trio será alvo de investigações por parte da Polícia Civil rio-pretense, mas receberam orientação quanto ao prazo de seis meses que têm direito a entrar com processo contra os respectivos agressores.

(Fonte: Gazeta de Rio Preto)