Festa de confraternização vira atropelamento, ameaças com facão e armas
O que era uma festa de confraternização, acabou em confusão no domingo (20/outubro), no Solo Sagrado, em São José do Rio Preto e será alvo de investigações por parte da Polícia Civil.
De acordo com informações do boletim de ocorrência, registrado apenas nesta segunda-feira (21/outubro), houve atropelamento, ameaças de morte e até tentativa de agressões com um facão.
De acordo com a vítima, um adolescente de 16 anos e a mãe dele, faxineira de 36, ocorria uma espécie de chá de revelação e uma das convidadas passou a reclamar da estrutura do evento. Houve discussão e um rapaz de 20 anos partiu para cima do menor de idade e lhe acertou um soco no rosto. O padrasto do adolescente conseguiu apartar a briga.
Mais tarde, do lado de fora da residência, houve uma briga generalizada e o padrasto do jovem brigou com uma pessoa do sexo masculino que conhecem apenas o primeiro nome (informado a polícia). O desconhecido é tio do rapaz de 20 anos, que acertou um soco no garoto mais jovem.
A mãe do menor, ressalta que “como começou a juntar muitas pessoas, o padrasto entrou e pegou uma faca para se defender, enquanto que ela e o filho correram pela rua. O desconhecido entrou em um carro e acelerou para cima do outro filho dela, acertando-o pelas costas. Ele foi socorrido para o Hospital Beneficência Portuguesa, onde segue internado”.
Já o adolescente conta que “enquanto a mãe estava com o irmão na unidade de saúde, continuou em casa limpando a bagunça, quando o rapaz de 20 anos e o irmão chegaram novamente de carro e tentaram o colocar a força para dentro do veículo. O rapaz de 20 anos segurava um facão nas mãos e o forçava, mas conseguiu entrar em casa novamente, enquanto que uma madrinha do jovem de 20 anos viu o que estava acontecendo e conseguiu tomar o facão dele”.
A mulher ressaltou na sequência que “por volta de 0h00, recebeu ligação de vídeo de uma pessoa, que lhe disse ‘nóis tem bala para trocar. Vou aí amanhã cedo resolver isso’ [Sic] e mostrava uma arma de fogo preta durante a chamada. Enquanto isso, o filho recebeu no celular dele uma foto de arma, enviada pelo envolvido de 20 anos”.
O delegado de plantão determinou a formalização do boletim de ocorrência e instaurou inquérito para apurar o caso, qualificado como ‘lesão corporal’, ‘ameaça’ e ‘vias de fato’. As vítimas foram orientadas quanto ao prazo de seis meses que têm direito a processar os agressores. Este prazo só passa a valer quando todos forem devidamente identificados.
Até o encerramento da apresentação da ocorrência, não havia atualização do quadro de saúde da vítima, que precisou ser internada no hospital.
(Fonte: Gazeta de Rio Preto)