A  nossa vivência

  Por: Genoveva Tavares

         A nossa idade não pode ser medida e sim contada através do nosso tempo de vivência. Em dias que se sucedem um após o outro e assim vão se  tornando semanas, meses, anos e até raramente século. E vão se acumulando na nossa contagem,  dando-nos a soma da nossa idade.

        O tempo segue sempre constante e  sucessivamente … Mas com toda a certeza, não é esta soma que nos envelhece, visto que não pode jamais alterar os nossos sentimentos. E quanto mais o tempo passa, mais a nossa vivência se torna enobrecida e também enriquecida e valorizada pelas experiências adquiridas, nos proporcionando dizer que não ficamos mais velhos e sim mais  sábios!…

        E por  esta sabedoria  que nos é acrescentada  todos os dias, é que podemos nos vangloriar de termos mais oportunidades  pela frente … E isso nos oferece momentos de  alegria e contentamento.

        Esse é o lado encarado pelos otimistas que não se iludem apenas em observar a aparência… Pois esta, encarada apenas como princípio material, é simplesmente massa deteriorável ocupante de espaço, mas, que tem o seu valor, somente se juntada à alma ou espírito.

          Aí sim … Se somados, nos  torna  imortais e portanto eternos. Então é assim que devemos encarar a nossa vida  cuidando sempre  dela como  uma planta, cuja seiva deve ser sempre renovada, afim de crescer viçosa e robusta para surtir bons produtos e que esses, sejam saudáveis e bem aproveitados. Portanto que  nunca nos  sintamos “velhos” mas sim seres bem vividos,  sabendo usar como “seiva” a prudência e a cautela, para sermos beneficiados no futuro com uma boa colheita  de : saúde, tranqüilidade, felicidade, paz  e harmonia.