Dudu explica na Justiça o real significado de “VTNC” em post sobre Leila Pereira

O atacante Dudu, atualmente no Cruzeiro, se defendeu formalmente da acusação de danos morais movida pela presidente do Palmeiras, Leila Pereira. A ação, que corre na 11ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, teve início após a tumultuada saída do jogador do clube paulista, marcada por trocas de farpas públicas e publicações nas redes sociais.
Na despedida do Palmeiras, em janeiro deste ano, Dudu publicou uma foto ao lado dos troféus conquistados durante sua passagem pelo clube e criticou a dirigente, que já havia declarado que o atleta gerou um “prejuízo milionário” ao clube. Em resposta, Dudu utilizou a sigla “VTNC” em um post no Instagram, tradicionalmente interpretada como um xingamento, o que levou Leila a alegar que foi “brutalmente” atacada nas redes sociais.
Na ação, Leila pede uma indenização de R$ 500 mil por danos morais, além de 20% em honorários advocatícios e uma multa diária de R$ 10 mil em caso de descumprimento de decisões judiciais. A presidente afirmou ainda que, se vencer o processo, doará o valor a uma entidade de apoio a mulheres em situação de vulnerabilidade.
A defesa de Dudu, por sua vez, nega que ele tenha xingado a presidente e sustenta que a sigla “VTNC” foi mal interpretada. Segundo os advogados, a expressão usada nas redes sociais queria dizer “Vim Trabalhar no Cruzeiro”
“Não xingou a Autora, limitando-se a fazer alusão às letras VTNC — o que pressupõe, no contexto dos fatos envolvendo os demandantes, diversas interpretações — inclusive ‘VIM TRABALHAR NO CRUZEIRO’. Além disso, apenas pediu para que a Requerente o esquecesse, deixasse em paz”, diz a defesa.
Os representantes do jogador também afirmam que Dudu não deixou o clube “pelas portas dos fundos” e que a decisão pela rescisão antecipada partiu da própria diretoria do Palmeiras. Segundo a defesa, o atleta abriu mão de cerca de R$ 25 milhões que teria direito a receber, valor superior à proposta de R$ 21 milhões feita pelo Cruzeiro em junho/2024.
Dudu ainda acusa Leila de ter cometido assédio moral e psicológico durante os sete meses que antecederam sua saída do Palmeiras, alegando que suportou a situação em silêncio.
Além do processo cível em São Paulo, Dudu também responde a uma ação criminal movida por Leila na 8ª Vara Criminal de Belo Horizonte, na qual é acusado de injúria e difamação.
(Fonte: Gazeta Brasil)