“Acordo indecoroso”: o recado de Eduardo Bolsonaro a Paulinho da Força

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) se manifestou nesta sexta-feira (19/setembro) nas redes sociais sobre as declarações de Paulinho da Força (Solidariedade-SP), recém-nomeado relator do Projeto de Lei da Anistia na Câmara.
Em sua mensagem, Eduardo deixou claro que a anistia ampla, geral e irrestrita não está em negociação e classificou a proposta de Paulinho como um “acordo indecoroso e infame”.
“Deputado Paulinho da Força, vou retribuir o conselho que me deu, sobre colocar a mão na consciência. Entenda de uma vez por todas: eu não abri mão da minha vida no Brasil e arrisquei tudo para trazer justiça e liberdade para meu povo em troca de algum acordo indecoroso e infame como o que está propondo”, escreveu Eduardo Bolsonaro.
O parlamentar também alertou Paulinho para não ser visto como colaborador do chamado “regime de exceção” do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que é responsável pelo processo envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro, pai de Eduardo.
“Um conselho de amigo, muito cuidado para você não acabar sendo visto como um colaborador do regime de exceção. Alguém que foi posto pelo Moraes para enterrar a anistia ampla, geral e irrestrita. Pois, assim como está expresso na lei, TODO colaborador de um sancionado por violações de direitos humanos é passível das mesmas sanções”, prosseguiu.
Eduardo Bolsonaro afirmou ainda que não haverá negociação sobre a dosimetria de penas em processos considerados nulos e ilegais:
“A anistia ampla, geral e irrestrita não está sob negociação. Vocês não irão brincar com a vida de pessoas inocentes, que são vítimas dos psicopatas que as prenderam ou tentam prendê-las injustamente. Não há qualquer possibilidade de aceitarmos a mera dosimetria das penas em processos completamente nulos e ilegais, advindos de inquéritos abusivos e absolutamente inconstitucionais.”
O deputado concluiu sua mensagem com tom de enfrentamento, citando o ex-primeiro-ministro britânico Winston Churchill:
“Lutaremos nas praias, nos campos e nas ruas; nunca nos renderemos. Não há um cenário em que Moraes e seus cúmplices saiam vencedores. Nós venceremos.
(Fonte: Gazeta Brasil)