Ossos queimados em sítio do namorado de estudante trans desaparecida não são humanos

        O laudo da polícia atestou como “não humanos” os ossos queimados encontrados na propriedade do namorado da estudante trans Carmen de Oliveira Alves, de 26 anos, que está desaparecida há três meses, em Ilja Solteira (SP). A jovem foi vista pela última vez no dia 12/julho.

        As amostras foram encaminhadas para análise de DNA no dia 16/julho. O resultado da perícia, no entanto, não soube apontar qual o animal em questão. A informação foi confirmada ao g1 pelo delegado responsável pela investigação, Miguel Rocha, na terça-feira (23/setembro).

        A Polícia Civil trata o caso como fenicídio, mas o corpo de Carmen não foi localizado. Marcos Yuri Amorim, namorado da jovem, e o policial militar ambiental da reserva, Roberto Carlos Oliveira, apontado pela investigação como amante dele, foram indiciados e estão presos preventivamente.

        O delegado responsável pela investigação, Miguel Rocha, informou que Marcos e Roberto respondem por feminicídio, ocultação de cadáver, supressão de documento e fraude processual.

         O policial militar ambiental da reserva também foi responsabilizado, conforme o delegado, por falso depoimento, uma vez que ele mudou a primeira versão do depoimento dele durante as investigações.

(Fonte: G1 São José do Rio Preto e Araçatuba)