Após atacar Brasília, Rui costa pede desculpas: “Não fui feliz nas minhas palavras”
Nesta quarta-feira (07/junho), o ministro da Casa Civil, Rui Costa, se desculpou por suas declarações na semana anterior, quando se referiu a Brasília como uma “ilha da fantasia”. Em seu perfil no Twitter, o ministro admitiu que não foi bem-sucedido em suas palavras ao mencionar a cidade como o centro do poder político. “Não fui feliz nas minhas palavras”, disse o ministro.
“Na sexta-feira passada, eu estava em Itaberaba, na Bahia, num evento de entrega de mais um hospital. Lá, desabafei e demonstrei minha inconformidade com o processo de escolhas e decisões tomadas.
Ao citar Brasília como centro do poder político, não fui feliz nas minhas palavras, o que permitiu que alguns transformassem a minha declaração em um ataque à cidade ou ao seu povo.
Quero deixar absolutamente claro que meu desabafo nada tem a ver com brasileiras e brasileiros que vivem na capital, com seus familiares, lutando, sonhando e passando dificuldades como tanta gente em todas as cidades do país.
Brasília é formada por uma gente corajosa e trabalhadora, que labuta todos os dias, com muito esforço e dignidade, por uma vida melhor. Tenho a convicção de que nada supera o trabalho.
Continuarei trabalhando arduamente para ajudar o nosso povo, como fiz recentemente ao dialogar sobre investimentos e formas de gestão para que, juntos, possamos melhorar o sistema de transporte de quem mora no entorno de Brasília”.
O que disse Rui Costa sobre Brasília:
“Aquele negócio de botar a capital do País longe da vida das pessoas, na minha opinião, fez muito mal ao Brasil. Era melhor [a capital] ter ficado no Rio de Janeiro, ou ter ido para São Paulo, para Minas ou Bahia, para que quem fosse entrar num prédio daquele, ou na Câmara dos Deputados ou Senado, passasse, antes de chegar no seu local de trabalho, numa favela, embaixo de viaduto, com gente pedindo comida, vendo gente desempregada”, declarou o ministro. “Ali [em Brasília] as pessoas vivem numa ilha ilusória, numa bolha de fantasia”.
(Fonte: Gazeta Brasil)