Brasileiros pagarão mais caro pela energia em outubro com nova tarifa vermelha

       A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) anunciou que a bandeira tarifária para o mês de outubro será vermelha no patamar 2, a mais cara do sistema, com uma cobrança adicional de R$ 7,877 para cada 100 kWh (quilowatts-hora) consumidos. Esta é a primeira vez desde agosto/2021 que essa tarifa é acionada, e sua vigência começa em 1º/outubro, seguindo até o final do mês.

        De acordo com a Aneel, a decisão foi motivada por previsões de poucas chuvas nos reservatórios das hidrelétricas e pela elevação dos preços no mercado de energia elétrica. As condições meteorológicas afetam diretamente a geração de energia no Brasil, já que o país depende fortemente das hidrelétricas. A falta de chuvas, especialmente nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, que concentram 70% da capacidade de armazenamento dos reservatórios, agravou a situação.

        O país vinha mantendo uma sequência de bandeiras verdes, iniciada em abril/2022, que foi interrompida em julho/2024, com a adoção da bandeira amarela, seguida pela volta da bandeira verde em agosto. No mês de setembro, a Aneel havia inicialmente definido a bandeira vermelha no patamar 2, mas, após revisão dos dados pelo NOS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), ajustou para o patamar 1, com uma cobrança menor, de R$ 4,463 para cada 100 kWh.

        O acionamento das bandeiras tarifárias está diretamente ligado à previsão de chuvas abaixo da média, o que diminui a produção de energia nas hidrelétricas, forçando o uso de termelétricas, que têm custos operacionais mais altos. Para lidar com a crise, o governo federal adotou medidas como o represamento de água nos reservatórios e, sob recomendação do ONS, estuda a possibilidade de reativar o horário de verão, visando aliviar a demanda energética em horários de pico.

(Fonte: Gazeta Brasil)

Da Redação: Será que tivemos a informação errada há alguns meses atrás que a energia elétrica não iria ter mudanças? Isso está com cara de que querem aproveitar um toque da natureza, ter se arrependido da notícia anterior pra poder tirar mais algum do bolso do brasileiro. É uma pena termos que ficar balançando a cabeça como boi de presépio, pois não temos outro caminho de opção.