Com o novo PAC Lula pretende gastar R$ 1 trilhão em 4 anos

     Nesta terça-feira (08/agosto), o senador Cid Gomes (PDT-CE) disse que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pretende gastar R$ 1 trilhão em 4 anos com o novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

     A declaração foi feita pelo parlamentar após reunião em que os ministros da Casa Civil, Rui Costa (PT), e da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), apresentaram o programa aos líderes do Senado.

     Lula vai apresentar o novo PAC na sexta-feira (11/agosto) durante um evento no Rio de Janeiro (RJ). Segundo o pedetista, os investimentos do PAC serão feitos, por exemplo, via Petrobras e via Orçamento da União.

As seis grandes áreas de investimento

     Transportes, infraestrutura urbana, equipamentos sociais, água para todos, comunicações, energia, são as seis grandes áreas de investimento previstos.

     De acordo com Cid, as duas principais fontes de investimentos serão a Petrobras, investindo R$ 300 bilhões nos próximos 4 anos.

     “Então, a Petrobras por exemplo, certamente individualmente o maior investimento, tem um plano de investimento de R$ 600 bilhões para o horizonte de quatro anos. Desses, metade será manutenção, recuperação de ativos, isso não conta. Não entendem isso como característica de PAC, que é uma coisa nova. Desenvolvimento sustentável também. Dos 600 bilhões previstos da Petrobras, 300 bilhões tem característica de PAC. Essa certamente será a maior rubrica”, afirmou Cid Gomes.

     Logo em seguida, aparecem os recursos do Orçamento Geral da União, com R$ 60 bilhões anuais direcionados para o PAC, totalizando R$ 240 bilhões no quadriênio do PAC, de acordo com ele.

     Ainda segundo Cid, o Governo Lula fez apenas uma apresentação geral do novo programa, com regras e principais diretrizes.

     “Se falou de ordem de grandeza, prioridades. Mas não houve o detalhamento. O detalhamento de fato das ações que vão compor o PAC vai ser anunciado pelo presidente na sexta-feira”, disse o senador.

(Fonte: Gazeta Brasil)