Complicação no trânsito: Multas por dirigir alcoolizado aumentam 83,8%

        As multas por dirigir embriagado aumentaram 83,8% no estado de São Paulo entre 2022 e 2024. O número de multas pulou de 6,9 mil para 12,7 mil. Nesse período, o Governo de São Paulo intensificou a fiscalização nas ruas: o número de veículos fiscalizados praticamente triplicou: foi de 142,3 mil para 402,2 mil. Essa é uma das iniciativas estaduais de destaque nesse Maio Amarelo, mês de conscientização para a segurança no trânsito.

        Os números fazem parte das operações que são uma das formas de aplicar e fiscalizar a Lei Seca. Essa legislação nacional, que completa 17 anos em 2025, proíbe o consumo de álcool ao dirigir. A operação conta com a participação do Detran-SP e das polícias Civil, Militar e Técnico-Científica. Entre as ações, a operação realiza testes de bafômetro e ações educativas sobre direção segura.

        Dados dos primeiros quatro meses de 2025 mostram que o Detran-SP registrou uma média de 71 infrações relacionadas ao uso de álcool ao dirigir em todo o Estado. Entre janeiro e abril, foram 8,4 mil infrações e 175,6 mil veículos fiscalizados.

        Levantamento da Agência SP feito no portal Infosiga mostra que as ocorrências de trânsito concentram-se nos fins de semana, principalmente entre sexta e domingo na parte da noite. “Esses condutores acabam consumindo álcool e assumindo a direção dos veículos, o que gera esses indicadores justamente nesse período. Nós orientamos que a pessoa pode confraternizar, mas não pode fazer a soma da bebida com a direção do veículo”, explica Eduardo Gomes, superintendente do Detran-SP.

Por que há mais infrações?

        De acordo com Gomes, o aumento de infrações pode ser explicado pelo aumento das fiscalizações. Além disso, as operações usam etilômetros mais modernos, o que dá mais agilidade e fluidez à fiscalização.

        Com isso, as ações estão cada vez mais efetivas. Entre 2022 e 2023, o número de operações aumentou 48,1%. Enquanto isso, o crescimento no número de veículos fiscalizados foi consideravelmente maior: 182,6%.

(Fonte: Gazeta de Rio Preto)