Danilo Gentili chama Patrick Maia, fundador de clube de comédia, de “filho da puta e invejoso” por apoiar prisão de Léo Lins

O apresentador Danilo Gentili fez duras críticas ao comediante Patrick Maia, fundador do clube de comédia Clube do Minhoca, após ele se posicionar favoravelmente à condenação do humorista Léo Lins, que recebeu uma pena de oito anos e três meses de prisão por piadas feitas em seus shows.
Em um vídeo divulgado na noite desta sexta-feira (06/junho), Gentili, que também é proprietário de um clube de comédia na capital paulista, o My Fucking Comedy Club, não poupou termos para se referir a Patrick Maia, chamando-o de “Filho da puta” e “Invejoso”.
Em uma longa legenda que acompanha o vídeo, Danilo Gentili declarou: “Esse vídeo é sobre o @leolins mas é sobre mim também. Eu sempre tentei compartilhar o máximo que pude com toda a classe da comédia. Comediantes iniciantes e consagrados, não importa sexo, origem ou pensamento, sempre foram bem-vindos nos meus programas, clubes de comédias e shows. Até gente que publicamente me xingava ou foi desleal eu recebi. Eu arrisco dizer que fomos o programa de TV brasileiro que mais recebeu humoristas para se promoverem ao longo de todos esses anos. Porém depois de tanta facada nas costas estou traçando um limite aqui: todo humorista que ficou do lado da condenação a prisão ou que relativizou de alguma maneira a absurda punição de um colega da comédia eu quero que vá pra puta que pariu. Eu não quero por perto gente má que tenta esconder a inveja atrás de um verniz de virtude”, citou o apresentador.
A polêmica tem como pano de fundo a recente condenação de Léo Lins. Na terça-feira (03/junho), a pedido do MPF (Ministério Público Federal), Léo Lins foi sentenciado a oito anos e três meses de prisão em regime fechado por piadas proferidas em seus shows.
As piadas, veiculadas em um vídeo de uma de suas apresentações publicado no YouTube em 2022, foram consideradas pela Justiça como discursos preconceituosos contra diversas minorias. Além da pena de prisão, Léo Lins foi condenado a pagar uma multa equivalente a 1.170 salários mínimos, aproximadamente R$ 1,4 milhão, e uma indenização de R$ 303,6 mil por danos morais coletivos. Cabe recurso contra a sentença.
(Fonte: Gazeta Brasil)