Por: Eng. João Ulysses Laudissi – 02/01/2025

        O resultado de uma decisão soberana e democrática não é apenas uma totalização de votos, mas a materialização de escolhas de uma população do que quer para o seu futuro. Uma decisão soberana e democrática é o momento de reafirmar o compromisso com a razão e com o pensamento crítico, que realmente transformam o habitat dos votantes, uma vez que não se trata de uma pesquisa reveladora de uma imagem momentânea.

        A decisão soberana e democrática transcende a simples expressão de preferências e traz à tona o caráter dos votantes e suas visões coletivas de futuro.

        Mas quais os caminhos tomam a opinião e a escolha?

        A opinião pode ser volúvel, já a escolha é fruto de uma reflexão mais elaborada que requer o uso do raciocínio e do pensamento crítico para que sejam ponderadas as suas consequências. Portanto, ao tomar uma decisão soberana e democrática cada votante é convidado a refletir sobre o impacto de sua decisão, não apenas em sua própria vida, mas no bem-estar do conjunto em que participa.

        Ao depositar a cédula com a sua decisão soberana e democrática em uma urna, estará sendo acolhida, por essa mesma urna, as características ética, social e política do votante.

        Isso posto, toda escolha demanda responsabilidade e consciência, pois é ela que define os rumos e a forma como o conjunto em que participa o votante será conduzido.

        Por isso, muitas vezes, enquanto opiniões são livres e descompromissadas, as escolhas são determinantes e irreversíveis no contexto de uma escolha uma vez que ao escolher, o votante torna-se responsável por sua escolha e do que pode a vir ser melhor e/ou pior para a sua própria coletividade.

        Portanto, mais do que nunca, é necessário lembrar que as escolhas, e não as opiniões, são o que realmente transformam o mundo.