Uma das atrizes de filmes adultos mais conhecidas mundialmente, Angela White, revelou um desejo sexual ainda não realizado em sua extensa lista de experiências: transar no espaço. A australiana, que ingressou na indústria pornográfica aos 18 anos e se mudou para os Estados Unidos, já vivenciou inúmeras situações em sua carreira.   Recentemente, foi reconhecida com dois prêmios, incluindo o de “Performer Feminina Mais Popular” no Pornhub Awards.

        Em entrevista ao news.com.au, White expressou sua intensa curiosidade em relação à ideia de ter relações sexuais em gravidade zero. “Quero fazer sexo no espaço”, afirmou, demonstrando fascínio pela experiência. “Estou tão fascinada e curiosa sobre isso – embora, mesmo que eu não consiga realizar no espaço, talvez eu consiga convencer um lugar de gravidade zero a me deixar experimentar.”

        A atriz acredita que a ausência de peso proporcionaria um espetáculo visual “hipnotizante”, comparando a sensação ao sexo na água. White também vislumbra um elemento humorístico em certos atos sexuais quando a falta de gravidade fosse levada em consideração.

        Apesar do entusiasmo, White reconhece que seu desejo é provavelmente um sonho distante, classificando-o como caro e irrealista. “Eu adoraria experimentar isso”, confessou.

        Em contrapartida, White também revelou o que jamais faria em uma cena, incluindo qualquer atividade ilegal, depreciativa ou odiosa. “Eu realmente foco em coisas que são divertidas e em trabalhar com diretores com quem gosto de estar no set e com performers com os quais tenho conexão genuína. É nisso que me concentro”, acrescentou.

        Além de sua atuação, White também comanda sua própria empresa de produção e aponta os prazos rigorosos como um dos maiores desafios da indústria.  Como exemplo, seu filme premiado “F*** ANGELA” foi lançado em diversos formatos, incluindo DVD, VHS e digital. “Ter essas partes em movimento e tentar deixar tudo pronto para o lançamento em um dia específico é estressante”, relatou.

        Apesar do estresse, White afirma que, com boas habilidades de gerenciamento de tempo, geralmente é possível cumprir os prazos. No entanto, ela observa que, assim como na vida real, imprevistos acontecem, como cancelamentos, problemas com locações ou desistência de atores, o que pode gerar ainda mais pressão.

        No ano passado, White surpreendeu ao revelar que, nos bastidores das filmagens, a indústria pornográfica é surpreendentemente burocrática, com verificações corporativas rigorosas. “Muitas pessoas ainda pensam que é uma indústria obscura, quando na realidade é muito corporativa – há muita conformidade”, disse ela ao news.com.au. “Há muita papelada.”

        Essa “papelada” inclui os formulários 2257, que exigem que os performers verifiquem suas idades e identidades para prevenir a exploração infantil. Antes de cada cena, todos os atores devem apresentar identificação para comprovar que são maiores de idade. Além disso, há uma lista de limites que detalha todos os atos sexuais imagináveis, que os performers revisam junto com um agente de modelos, indicando suas preferências e restrições. “Nós passamos por ela e dizemos ‘sim’ ou ‘não’ ou pedimos esclarecimentos”, explicou White, acrescentando que esse processo pode levar de 15 a 30 minutos.

(Fonte: Gazeta Brasil)