“Eu só sei furtar na minha vida, não faço outra coisa”, diz detido para policiais

        No final da noite de quarta-feira (25/setembro) e se estendeu pela madrugada, um homem de 51 anos foi preso após danificar e tentar furtar uma igreja no bairro Romano Calil, em São José do Rio Preto.

        Policiais militares relataram na Central de Flagrantes que foram acionados já depois de 0h00 de quinta-feira (26/setembro) a comparecer no referido endereço, que se trata de uma igreja. No local, entraram em contato com o vigilante, que lhes informou ter se deparado com um homem nas dependências internas do templo religioso. Esse estranho estava com uma sacola com fios elétricos. Próximo a ele, no chão, mais objetos separados para serem levados, com alimentos e mais fios elétricos.

        Seguiu o depoimento contando que ao vê-lo, o suspeito pulou o muro e fugiu correndo, levando uma grande quantidade de fios elétricos. A equipe fez uma varredura nas imediações e nada encontraram em um primeiro momento. Deixaram a orientação ao vigilante de que, caso visse o envolvido novamente, voltasse a entrar em contato com a polícia.

        Passando pouco tempo, nem 10 minutos, receberam nova chamada para ir ao mesmo local, com a informação de que o segurança havia detido o suspeito. Identificaram o homem, com 51 anos e sem profissão definida e com ele foi apreendida uma grande quantidade de fios elétricos furtados da igreja.

        Questionado a respeito, o envolvido debochou dos policiais, dizendo vai pegar vagabundo graúdo. Eu só sei furtar na minha vida, não faço outra coisa. Na primeira tentativa, ele havia separado para levar oito litros de refrigerantes, duas latas de achocolatado, pacote de café, embalagens de extrato de tomate, caixa de uva, pacote de bolacha, pacote chá.

        Diante da confissão, recebeu voz de prisão, foi algemado e levado para o plantão. No loca, o delegado manteve o homem preso, sem direito a fiança. Com isso, ele acabou preso e levado para a carceragem da Deic, onde permanece à disposição da Justiça.

(Fonte: Gazeta de Rio Preto)