Ex-namorada é presa suspeita de envenenar ovo de Páscoa que matou criança e deixou mãe e irmã em estado grave no Maranhão

Na tarde desta quinta-feira (17/abril) uma mulher de 36 anos foi presa na cidade de Santa Inês, no Maranhão, suspeita de envenenar um ovo de Páscoa enviado para uma família em Imperatriz, no sudoeste do estado. A tragédia resultou na morte de Luís Fernando Rocha Silva, de 7 anos, e deixou a mãe dele, Mirian Lira, de 32 anos, e a irmã, Evelyn Fernanda, de 13 anos, internadas em estado grave, entubadas em um hospital da cidade.
A Polícia Civil do Maranhão, em ação conjunta com o Centro de Inteligência da SSP, efetuou a prisão de Jordélia Matos Araújo dentro de um ônibus interurbano em Santa Inês, onde ela reside. Jordélia é ex-namorada do atual companheiro de Mirian Lira, uma das vítimas do envenenamento.
A família recebeu o ovo de Páscoa na noite de quarta-feira (16/abril), entregue por um motoboy como se fosse um presente anônimo. Junto ao doce, havia um bilhete com a mensagem: “Com amor, para Mirian Lira. Feliz Páscoa”.
Após o recebimento, Mirian relatou ter recebido uma ligação de uma mulher não identificada, questionando se ela havia recebido o presente. Ao atender, Mirian perguntou quem ligava, mas a mulher não respondeu.
O filho de Mirian, Luís Fernando, de 7 anos, foi o primeiro a apresentar os sintomas. O pai do menino, ex-marido de Mirian, foi chamado e a criança foi levada ao HMI (Hospital Municipal de Imperatriz). Luís Fernando chegou a ser entubado, mas não resistiu e morreu horas após a internação.
Mirian começou a se sentir mal quando já estava no hospital, logo após a entubação do filho. Suas mãos começaram a ficar roxas e ela sentiu dificuldade para respirar, sendo internada na UTI do HMI. Pouco depois, a filha de Mirian, Evelyn Fernanda, de 13 anos, também deu entrada no hospital com os mesmos sintomas, pois também havia consumido o ovo de Páscoa.
Mãe e filha permanecem entubadas e internadas em estado grave no Hospital Municipal de Imperatriz. Amostras do ovo foram enviadas para análise no Icrim (Instituto de Criminalística de Imperatriz) para confirmar a suspeita de envenenamento.
(Fonte: Gazeta Brasil)