Família com bebê é resgatada após barco virar no Rio Grande

       No final da tarde de sábado (06/janeiro) uma família enfrentou momentos de tensão ao ficar à deriva no Rio Grande, após a embarcação em que estavam naufragar durante uma pescaria em Santa Clara D’Oeste (SP).     
        O acidente ocorreu enquanto o pai, a mãe, um bebê de apenas 1 ano e 8 meses e a avó desfrutavam de um dia de pesca na região. Repentinamente, um temporal se formou e ventos fortes acabaram tombando o barco em que a família estava.
        A avó, uma mulher de 55 anos, desapareceu nas águas turbulentas do rio. Ester Alves, de 27 anos, diz que ela e a família conseguiram ser resgatados com vida por causa do colete salva-vidas que usavam e também de um tronco. Fernando da Silva Nascimento, de 33, o filho Nicolas, de 1 ano, e a sogra Rosalina, de 55, quando a embarcação virou devido às fortes rajadas de vento.
         O barco virou por volta das 18h00, o dia já estava escurecendo, e após duas horas pescadores locais conseguiram resgatar o pai, a mãe e o bebê que estavam agarrados a um tronco.
         Imediatamente, eles acionaram o Corpo de Bombeiros, que iniciou os procedimentos de resgate.
         Todos os membros da família estavam utilizando coletes salva-vidas, o que foi crucial para a sobrevivência das vítimas.
         As buscas pela avó, no entanto, levaram mais quatro horas para serem concluídas. Por volta das 22h00, os bombeiros localizaram a mulher com vida, boiando no rio, ainda utilizando o colete salva-vidas.
        A família foi encaminhada à UPA (Unidade de Pronto Atendimento), onde recebeu atendimento médico.
         Apesar do susto, todos foram liberados após avaliação médica, demonstrando a importância do uso adequado dos equipamentos de segurança em situações de emergência aquática.

        “Foi muito rápido, questão de segundos. A gente achou mesmo que poderia não passar ninguém para ajudar. Tentamos gritar por ajuda para alguns pescadores, mas não escutavam devido ao barulho dos ventos e do motor dos barcos. O tronco foi o que salvou a gente. Somos gratos pelo livramento”, relata Ester.

(Fonte: Dhoje Interior/Danielle Molnar – G1 São José do Rio Preto e Araçatuba)