Granadense morre depois de ser o suspeito de matar a mulher em Rio Preto

       O homem de 35 anos que morreu após matar a tiros sua companheira, de 26, tinha passagens criminais por homicídio e porte de arma de fogo. O assassinato ocorreu na madrugada de quinta-feira (13/junho), no bairro Jardim Nunes, em São José do Rio Preto.

        Segundo apurado pelo g1, em junho/2015, Murilo dos Reis Gonçalves, 35 anos, natural de Nova Granada, foi condenado pelo tribunal do júri a 12 anos de prisão em regime fechado por um homicídio. Em agosto/2022, depois de sete anos, ele progrediu para o regime aberto por bom comportamento.

        Durante o regime aberto, em agosto/2023, Murilo foi preso em flagrante por porte ilegal de arma de fogo, resistência e desacato em Rio Preto. A prisão foi convertida em preventiva, por decisão da Justiça.

        Em setembro daquele ano, foi concedida a liberdade provisória e expedido um alvará de soltura com medidas cautelares. Desde então, não havia registro de outros crimes e Murilo respondia ao processo em liberdade.

 Choro de crianças

         Por volta da 1h30 desta quinta-feira (13/junho), a Polícia Militar foi novamente solicitada a comparecer a uma casa, onde crianças estavam chorando. Na residência, que fica a alguns quarteirões de onde o homem tinha sido abordado, a mesma equipe encontrou duas meninas, uma de 6 anos e outra de 1 ano e 4 meses, chorando.

        O corpo de Thaynara da Silva Rocha, 26 anos, foi encontrado com quatro tiros na cabeça e nas costas, no quintal da casa.

        Dentro do imóvel os policiais localizaram os documentos do suspeito que havia morrido momentos antes, tendo sido identificado como Murilo dos Reis Gonçalves, de 35 anos.

        A suspeita da polícia é de que Murilo, tenha matado a companheira e morrido logo depois ao ser abordado pela PM.

         Ambos os locais foram periciados pela Polícia Técnica e os dois corpos foram encaminhados para o IML (Instituto Médico Legal) de Rio Preto. Eles passarão por exames necroscópicos para que sejam determinadas as causas das mortes.

         As crianças ficaram sob os cuidados do Conselho Tutelar.

(Fontes: G1 São José do Rio Preto e Araraquara/Jornal Dhoje Interior-Daniela Molnar)