Jornalista Wellington Macedo foi preso com ferimentos e roupas sujas de sangue e lama
Na quinta-feira (14/setembro) o jornalista Wellington Macedo de Souza foi preso em uma operação conjunta entre a PF (Polícia Federal) e paraguaia. Ele é acusado de participar da tentativa de explosão de uma bomba próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília, em 24/dezembro/2022.
Macedo estava foragido desde 05/janeiro, quando foi decretada a sua prisão preventiva. Ele foi localizado perto do prédio do governo de Alto Paraná, no Paraguai, e foi preso logo em seguida.
Segundo o jornal Metrópoles, o jornalista foi preso com ferimentos e roupas sujas de sangue e lama. As manchas de sangue e as roupas sujas de lama apontam que ele resistiu à prisão e precisou ser contido pelas equipes.
O jornalista não se entregou facilmente. As manchas de sangue e as roupas sujas de lama apontam que ele precisou ser contido pelas equipes e jogado no chão.
De acordo com a Justiça, Macedo foi condenado à revelia pela 8ª Vara Criminal de Brasília a 6 anos de prisão. Ele responde a dois inquéritos na PCDF (Polícia Civil do Distrito Federal).
A condenação deve-se por “expor a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outro, mediante colocação de dinamite ou de substância de efeitos análogos em um caminhão-tanque carregado de combustível, bem como causar incêndio em combustível ou inflamável”.
Durante as investigações, a PF chegou até Souza porque ele usava tornozeleira eletrônica. Câmeras de monitoramento mostraram que o carro que ele dirigia levava outro condenado, Alan Diego dos Santos Rodrigues. O veículo para nas proximidades do aeroporto, Alan desce e deixa a bomba no caminhão.
Além de Macedo, outros dois envolvidos no crime foram condenados: Alan Diego dos Santos Rodrigues (cinco anos e quatro meses de prisão) e George Washington de Oliveira Sousa (nove anos e quatro meses de prisão).
Macedo foi entregue à PF por volta das 16h00 da quinta-feira, em um ato na Ponte Internacional da Amizade.
(Fonte: Gazeta Brasil)