Manifestantes invadem Congresso Nacional e prédio do STF
Na tarde deste domingo (08/janeiro), manifestantes, agora chamados de “Patriotas”, furaram um bloqueio, entraram na Esplanada e invadiram o Congresso Nacional, em Brasília.
A PMDF (Polícia Militar do Distrito Federal) disparou bombas de gás para conter os manifestantes. Os manifestantes ocuparam as cúpulas do prédio.
A segurança do STF (Supremo Tribunal Federal) tinha sido previamente reforçada para impedir eventuais tentativas de invasão neste domingo ao prédio da Corte, localizado na Praça dos Três Poderes. Mesmo assim, os manifestantes conseguiram invadir.
Os manifestantes, em sua maioria vestindo camisas amarelas e verdes e bandeiras do Brasil, também atacaram algumas viaturas da Polícia Legislativa, que faz a segurança do Congresso. Também destruíram barreiras de proteção e, armados com paus, enfrentaram os agentes que tentaram, sem sucesso, conter a entrada dos manifestantes.
As imagens chocantes mostram uma maré humana ocupando o telhado, mas também os jardins adjacentes, incluindo o do palácio presidencial do Planalto.
Porta de armário do STF é arrancada
Ao invadir o prédio do STF (Supremo Tribunal Federal), neste domingo, manifestantes arrancaram a porta de um armário onde são guardadas algumas togas, onde foi noticiado que era o gabinete de Alexandre de Moraes.
Além do STF, eles também invadiram o Congresso Nacional e o Palácio do Planalto, após entrar em confronto com a Polícia Militar na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
Via redes sociais, o ministro da Justiça, Flávio Dino, disse que “essa absurda tentativa de impor a vontade pela força não vai prevalecer”. Ele acrescentou ter ouvido do governo do Distrito Federal que o efetivo seria reforçado. “As forças de que dispomos estão agindo. Estou na sede do Ministério da Justiça”, escreveu o ministro.
Ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro e atual secretário de Segurança Pública do Governo do Distrito Federal, Anderson Torres, que se encontra nos Estados Unidos, disse, via Twitter, ter determinado ao setor de operações “providências imediatas para o restabelecimento da ordem no centro de Brasília”.
Várias outras cidades fizeram os manifestos mas sem quebra-quebra e pacificamente fizera os movimentos nos locais de costume.
(Fonte: Gazeta Brasil)