Manifestantes lotam a Avenida Paulista alertando sobre a democracia e fazem ato contra Moraes

Evento contou com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o governador de SP, Tarcísio de Freitas, e parlamentares da direita

         Manifestantes se reúnem na tarde deste sábado (07/setembro), dia da Independência, na Avenida Paulista, para o ato convocado por bolsonaristas contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

        O ato, organizado pelo pastor Silas Malafaia, contou com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e outros políticos e parlamentares da direita.

        A Avenida Paulista foi fechada para receber o público, que se concentra em frente ao Masp. O primeiro a falar, em cima de um carro de som, foi o deputado federal Eduardo Bolsonaro. Vestindo a camiseta do X e ao lado do pai Eduardo Bolsonaro pediu o fim das “prisões políticas”, a anistia para todos os “presos políticos”, o encerramento do que chamou de “inquéritos ilegais derivados do inquérito do fim do mundo” e terminou pedindo o impeachment do ministro Alexandre de Moraes. Alguns participantes do ato também seguravam cartazes com pedido de impeachment do ministro.

        Jair Bolsonaro falou por volta das 16h00, o ex-presidente se referiu ao ministro Alexandre de Moraes como “ditador” durante seu discurso e pediu que o Senado “coloque freio no ministro” do STF.

        Além de Bolsonaro e Eduardo, discursaram no evento o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o pastor Silas Malafaia, o senador Magno Malta (PL-ES), os deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG), Bia Kicis (PL-DF), Gustavo Gayer (PL-GO).

        Sem citar o nome do ministro Moraes, Tarcísio criticou o banimento do X em seu discurso, disse que a manifestação é uma “oportunidade de construir a história” em defesa da liberdade e gritou “volta, Bolsonaro”.

         Segundo o âncora da CNN Gustavo Uribe, o presidente nacional do PL, Valdemar Costa, fez uma visita relâmpago à manifestação. Ele teve de se retirar antes da chegada de Bolsonaro, já que ambos estão proibidos de se comunicarem por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

        Ainda de acordo com a âncora da CNN Tainá Falcão, a PF (Polícia Federal) monitorou eventuais ‘ataques à democracia ou ameaças contra as autoridades’, tiveram que ficar sem fazer nada, pois não viram nada de anormal.

        Segundo dados repassados pela Revista Oeste, a Avenida Paulista neste 7 de Setembro tinha por volta de um milhão de pessoas e nenhum problema sério para interdição da Polícia.

(Fonte: CNM)

Brasília

        Apesar de ter um desfile muito comprido e em estilo militar de classe, o público que compareceu na Esplanadas dos Ministérios foi sob um forte calor e uma umidade do ar abaixo de 39% já às 9h00.

        O presidente Luiz Inácio Lula da Silva contou com as companhias dos ministros do STF, de vários ministros do seu governo e deputados e senadores partidários do seu grupo.    

        A Polícia Militar do Distrito Federal não divulgou a estimativa de público. Mas pessoas que costumam frequentar o evento na capital federal disseram à Agência Brasil que tiveram a impressão de que, este ano, havia menos público. Destacaram, também, um caráter mais diversos da cerimônia. (Fonte: Agência Brasil)

        Uma falta notada no desfile desse 7 de Setembro, foi da primeira dama Janja da Silva, que está viajando para o Cataz que foi a convite para o Dia da Educação.

(Fonte: Revista Oeste)