Manifesto em prol da anistia reuniu mais de 44 mil na Paulista

Na tarde deste domingo (06/abril) aconteceu na Avenida Paulista, em São Paulo, o manifesto em prol da anistia dos presos do 08/janeiro/2023, que reuniu uma massa de 44,9 mil pessoas de acordo com o levantamento do monitor do Debate Político do Meio Digital do Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento).
Era um verdadeiro oceano verde e amarelo com manifestantes que vibravam a cada fala dos convidados em discursar, principalmente quando Michele Bolsonaro estava comandando o microfone citando nomes como da cabeleireira que foi presa por ter escrito a frase “Perdeu Mané” na estátua da Justiça com batom, como também citou outros nomes das pessoas que estão presas a mais de 2 anos em Brasília, a mando do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes.
Outras falas foram bastante ovacionadas como o governador Tarcísio de Freitas, o apoiador pastor Silas Malafaia entre outros, mas o pico dos discursos foi quando o ex-presidente e organizador do manifesto, Jair Messias Bolsonaro, acompanhado pelos seus filhos Flavio e Carlos Bolsonaro (Eduardo está nos EUA), que enfocou o assunto na anistia dos presos de 08/janeiro.
O início foi por volta das 14h00, quando a Avenida Paulista começou a lotar e foi até às 16h15, com o espaço totalmente tomado pelos manifestantes.
“Perdeu Mané” foi a frase que a cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos na estátua com batom na estátua da Justiça, e que ficou bastante falada. Quanto a frase que teve tanta polêmica, frase essa que foi destaque do presidente do STF Luis Roberto Barroso quando na vitória de Lula nas eleições de 2022. E a cabeleireira Débora foi condenada a 14 anos de prisão e uma multa de R$ 30 milhões por ter escrito a frase na estátua da Justiça com batom que foi de fácil limpeza com água e sabão.
O pastor Silas Malafaia em sua fala, também citou o golpe que Bolsonaro com mais sete pessoas que estão sendo acusados, sem darem argumentos por documentos necessários.
O manifesto que aconteceu domingo passado (30/março), na mesma Avenida Paulista, reuniu cerca de 6 mil pessoas que são contra a anistia, enquanto a deste domingo tinha cerca de 44,9 mil , que tiveram de fazer a programação com uma rapidez para que a provável chuva não ataraplhasse.