Mulher assassinada com marido e filha postou na web que teve moto roubada 10 dias antes de desaparecer
A mulher que foi assassinada junto do marido e da filha adolescente postou nas redes sociais, 10 dias antes de desaparecer, que teve uma moto roubada. A família de Olímpia sumiu na quarta-feira (28/dezembro)quando saiu para almoçar em São José do Rio Preto em comemoração ao aniversário da mulher.
Os corpos do casal Mirele Tofalete, de 32 anos, e Anderson Marinho, de 35, e da filha Isabelly, de 15 anos, foram localizados em um canavial em Votuporanga (SP) na segunda-feira (1º/janeiro) já em estado de decomposição.
Na postagem, Mirele citou sobre o roubo, mas atualizou a mensagem, sem dar detalhes, dizendo que o veículo havia sido encontrado.
Alguns internautas se comoveram com o assassinato e escreveram na postagem. Uma mulher escreveu: “misericórdia. A moto roubada é da moça desaparecida, será que tem alguma coisa a ver com o desaparecimento? Polícia tinha que investigar”.
Outra mulher publicou: “Gente, independente do motivo, havia uma adolescente que não merecia nada disso no dia do seu aniversário. Devemos ter empatia para com a família que ficou agora”.
Questionada, e sem dar detalhes, a Polícia Civil informou que investiga todas as hipóteses, “mas ainda é cedo para chegar a alguma conclusão”. Nenhum suspeito foi preso ou identificado.
Sinais de execução
Corpos foram encontrados com marcas de tiros em uma estrada rural de Votuporanga (SP).
O homem estava caído fora do carro, enquanto mãe e filha foram encontradas dentro do veículo achado no mesmo local, um canavial em Votuporanga .
A família das vítimas fez buscas pela região de Rio Preto atrás de informações deles durante os quatro dias em que ficaram desaparecidos.
Os corpos foram levados ao IML (Instituto Médico Legal) da região para passar por perícia. Os corpos de Mirele Tofalete, Anderson Marinho e da filha deles, Isabelly estavam em estado de decomposição quando foram localizados.
O triplo assassinato foi descoberto por um morador que passou pelo canavial, em uma estrada rural de Votuporanga, e acionou a polícia ao ver o carro abandonado e os corpos.
A família encontrada morta após ficar dias desaparecida tinha sinais de execução, diz polícia.
Ao g1, a irmã de Anderson contou, no domingo (31), que o carro da família tinha sido visto pela última vez ao passar por um radar que fica no perímetro urbano de irassol, cidade que não estava nos planos da viagem.
“Eu tinha conversado com ele no dia anterior, ele só falou que iria sair para comemorar o aniversário da esposa em um almoço em São José do Rio Preto. A última conversa estava tudo normal, tudo certo. Ele não tinha planejado nada além disso”, conta Geise Adrieli Marinho Ribeiro.
(Fonte: G1 São José do Rio Preto e Araçatuba)
Atualizado em 02/janeiro/2024 – 17h40
Com 30 processos, homem executado com a família poderia ser preso nos próximos dias
Uma das vítimas, Anderson Givago Marinho, respondia a 30 processos criminais, incluindo várias acusações de tráfico de drogas. De acordo com informações não confirmadas pela polícia, havia um mandado de prisão que seria expedido contra ele nos próximos dias, que acabou não sendo emitido devido ao recesso de final de ano.
Éverson Contelli, delegado seccional de Fernandópolis e seccional em exercício de Votuporanga, afirma que mãe e filha foram mortas dentro do carro com tiros efetuados de fora para dentro do veículo.
Contelli diz que a polícia está trabalhando com diversas linhas de investigações, mas “como não foram localizados os celulares, nós trabalhamos inicialmente com a hipótese de um triplo homicídio”.
Até o fechamento da reportagem, nenhum suspeito havia sido detido ou identificado pela DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Votuporanga.
(Fonte: Dhoje Interior/Danielle Molnar)