O Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde revela um cenário preocupante: o Brasil já registra mais de 408 mil casos prováveis de dengue em 2024, um aumento significativo em comparação com o mesmo período do ano passado. A doença já causou 62 mortes confirmadas e outros 279 óbitos estão sob investigação. O coeficiente de incidência alcança a marca de 201 casos por 100 mil habitantes.

        A faixa etária mais afetada está entre 30 e 39 anos, seguida pelos grupos de 40 a 49 anos e 50 a 59 anos.

        As estatísticas revelam que as mulheres são ligeiramente mais atingidas, representando 54,9% dos casos prováveis em comparação com 45,1% registrados nos homens.

        Minas Gerais lidera o ranking com mais de 143 mil casos confirmados, seguido por São Paulo (63 mil), Distrito Federal (49 mil) e Paraná (44 mil). Em contrapartida, Roraima (58) e Maranhão (193) apresentam os menores índices de registros.

A média nacional de incidência é de 201 casos por 100 mil habitantes, contudo, alguns estados apresentam números bem acima dessa média. O Distrito Federal, por exemplo, registra uma taxa de 177,9 casos por 100 mil habitantes, seguido por Minas Gerais (700,5), Acre (559), Paraná (389,9) e Goiás (348,7).

        O aumento alarmante também é evidente nos casos graves, que mais que triplicaram nas primeiras cinco semanas deste ano em comparação com o mesmo período do ano anterior, totalizando quase 4.600 casos contra 1.355 em 2023.

        A situação requer medidas urgentes por parte das autoridades de saúde para conter a propagação desta doença e proteger a população.

        O melhor antídoto para que a situação não complique mais é o controle dos criadouros. Colabore, vigie sua casa e não deixa água parada em pneus, latas, e lugares onde pode ter larvas de Aedes aegypti.

(Fonte: Gazeta Brasil)