Palmeiras lamenta morte de torcedor e médico brasileiro em acidente com ônibus turístico no Peru

         O Palmeiras emitiu uma nota oficial na noite desta sexta-feira (28/novembro) lamentando a morte de Cauê Brunelli Dezotti, torcedor do clube e médico urologista de 38 anos, que viajou a Lima, no Peru, para acompanhar a final da Copa Libertadores entre Palmeiras e Flamengo.

        Cauê, além de palmeirense apaixonado, era especialista em cirurgia robótica e atendia em consultórios de Limeira (SP) e Campinas (SP). Ele também atuava como professor na Faculdade São Leopoldo Mandic, em Araras (SP).

       Em comunicado divulgado nas redes sociais, o clube expressou solidariedade:

“A Sociedade Esportiva Palmeiras lamenta profundamente o falecimento do torcedor Caue Brunelli Dezotti, de 38 anos, que estava em Lima, no Peru, para acompanhar a decisão da CONMEBOL Libertadores, marcada para este sábado (29). De acordo com autoridades locais, o palmeirense foi vítima de um acidente enquanto passeava em um ônibus turístico. Manifestamos nossa solidariedade à família e aos amigos de Caue neste momento de dor e tristeza.”

Acidente ocorreu em ônibus turístico

        O médico participava de um passeio em um ônibus turístico aberto com outros torcedores pelo chamado “Circuito de Playas”. Segundo relatos, o veículo passou por baixo de uma ponte baixa sem reduzir a velocidade — momento em que o acidente ocorreu.

        Cauê recebeu atendimento ainda no local, foi socorrido por uma ambulância e encaminhado à Clínica Maison de Santé, mas não resistiu aos ferimentos.

        O chefe da Região Policial de Lima, Enrique Felipe Monrroy, confirmou as circunstâncias do acidente em entrevista a uma rádio peruana:

“Segundo referem, os torcedores estavam saltando no segundo nível, não viram que iriam passar por uma ponte e se impactaram contra a ponte”, disse Monrroy.

        Em nota, o Ministério das Relações Exteriores informou que, “por intermédio da Embaixada do Brasil em Lima, tem conhecimento do caso e presta a assistência consular devida” aos familiares.

(Fonte: Gazeta Brasil)