Plantão policial é marcado por briga dentro de sorveteria de Rio Preto
O plantão policial de Rio Preto registrou uma confusão em uma sorveteria no Centro da cidade, que começou ainda na sexta-feira (28/março), à noite e seguiu na manhã do sábado (29/março). De acordo com informações do boletim de ocorrência registrado, tudo começou com uma discussão, que evoluiu para briga.
Na Central de Flagrantes, um aposentado de 50 anos relatou que “que estava no estabelecimento com a namorada (50 anos), quando inesperadamente passou a ser xingado por um desconhecido de ‘otário’, que o acusou de estar paquerando a esposa dele, o que não é verdade. Tentou falar com ele para saber o que estava realmente acontecendo, mas recebeu uma rasteira com a ajuda de um garoto. Foi agredido com vários chutes no rosto, ocasionando lesões. Por estar com um braço quebrado, não conseguiu se defender. Somente pararam de bater nele, quando a namorada disse que ‘ele era policial’ e o agressor viu que ela estava chamando a Polícia Militar”.
Seguiu o depoimento dizendo que “o envolvido passou a gritar com a família para correrem para dentro do carro e, em seguida fugiram dali em veículo Toro branco. No local há câmeras de segurança e provavelmente imagens da ação criminosa. O agressor compareceu na delegacia e quando o viu aguardando para ser atendido, fugiu sem informar os dados”.
Comparece depois na Central de Flagrantes, a outra vítima, administrador de 51 anos. Afirmou “que estava na sorveteria, acompanhado da esposa e filhos, momento que o aposentado começou a se insinuar para a filha dele menor de idade, que estava completando 17 anos. Deu um ‘toque’ para a filha no momento em que a esposa estava no banheiro e foi pegar o sorvete. O aposentado parou de mexer com a adolescente e começou a se insinuar para a esposa dele, dando sorrisos e olhando-a de cima para baixo”.
Em seguida, “o envolvido pegou o sorvete, passou perto da mesa dele e disse ‘sua sorte é que você está com as suas crianças, se não estava morto’. Advertiu o agressor e este retornou até a mesa dele e lhe deu um soco no nariz, momento que para cessar a injusta agressão teve que utilizar de força física. Para contê-lo, desferiu socos e chutes nele. Empurrou-o para o solo, visando conseguir encerrar as agressões. Mas ele levantou e continuou querendo briga. Porém, para evitar mais confusão saiu da sorveteria”.
Por fim, “foi até a delegacia para registrar os fatos, porém, o aposentado estava no local e começou a ofendê-lo e ameaçá-lo, dizendo ‘você vai ver o que vai acontecer’. Razão esta que para evitar maiores problemas, foi embora do plantão e retornou na manhã seguinte”.
O delegado de plantão expediu requisição para exames de corpo de delito aos envolvidos, a serem realizados no IML para constatação de lesões corporais. Os envolvidos receberam orientações quanto ao prazo de 6 meses para oferecimento de representação criminal (processo), em virtude das lesões sofridas e da ameaça.
A documentação terminou encaminhada para o distrito policial correspondente a área dos fatos, onde o caso será alvo de investigações por parte da Polícia Civil.
