Nesta terça-feira (18/julho) a Polícia Técnico-científica fez a reconstituição do atropelamento que matou a jovem Estefany Ferreira Medina, 20 anos, quando ela saia de uma festa que era realizada em uma chácara, em Cedral (SP). O crime ocorreu no dia 29/janeiro deste ano.

     Estefany estava sentada, acompanhada de alguns amigos, enquanto aguardava um motorista de aplicativo quando foi atingida por um carro. O motorista é o enfermeiro João Pedro Rodrigues, de 23 anos.

     Nesta terça-feira ele participou da reconstituição e não aceitou dar entrevista, mas seu advogado de defesa informou que pediu a reconstituição para esclarecer alguns pontos controversos que ainda existem sobre o caso.

     No dia do atropelamento, testemunhas informaram a polícia de que viram o carro do réu em zigue-zague antes de atropelar a vítima. Os frequentadores do evento que presenciaram a tragédia também afirmaram que João Pedro estava alcoolizado e não socorreu Estefany.

     Ele foi preso no mesmo dia pela Polícia Militar, na casa dele, em Guapiaçu (SP). O jovem estava dormindo quando foi surpreendido pelos PMs.

     De acordo com o Ministério Público, o crime trata-se de um homicídio com dolo eventual em duas qualificadoras. Já a defesa do réu, entende que ele agiu com culpa, ou seja, o acidente teria sido uma fatalidade.

     O enfermeiro chegou a ficar três meses preso no CDP após determinação judicial, mas agora responde em liberdade. Ele não quis dar entrevista.  

(Fonte: Gazeta de Rio Preto)