Polícia localiza vítima de quadrilha que extorquia jovens modelos
Criminosos se passavam por falsa agência de modelos e aliciavam jovens para produzirem vídeos eróticos, depois as ch
Uma moradora de São José do Rio Preto foi vítima de um grupo acusado de organizar um esquema criminoso que criava perfis de redes sociais falsas de agência de modelos para, no final, extorquir suas vítimas. Este grupo é alvo da Operação Trap, deflagrada na quinta-feira (14/março) pela Polícia Civil do Distrito Federal.
Segundo a polícia, os após criar os perfis falsos de agências de modelos, os criminosos aliciavam jovens modelos e influenciadoras digitais para produzirem vídeos de conteúdo erótico, prometendo grande remuneração. Para convencer as vítimas, eles mostravam supostas contas bancárias com valores elevados.
Com os vídeos gravados pelas vítimas, o grupo começava a extorqui-las, ameaçando divulgar o conteúdo na internet. Algumas mulheres chegaram a ser obrigadas a praticar ato sexual terceiros.
De posse dos vídeos que as mulheres faziam, os criminosos começavam em seguida a extorquir as vítimas, ameaçando de divulgação do conteúdo sensível. Além disso, algumas eram obrigadas a praticar ato sexual com terceiros mediante fraude.
A equipe da Polícia Civil do DF entrou em contato com a Deic (Divisão Especializada em Investigações Criminais) de Rio Preto e pediu apoio para localizar a suposta vítima dos investigados. Uma equipe do GOE (Grupo de Operações Especiais) se deslocou junto com os investigadores do DF até a casa da mulher.
No local, ao ser questionada pelos policiais, ela confirmou que também foi vítima dos suspeitos e foi convidada a dar seu depoimento na Deic.
Foram identificadas vítimas no Distrito Federal e nos estados de Goiás, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Os policiais cumpriram sete mandados de busca e apreensão em Ceilândia (DF), no Gama (DF), em Jaboatão dos Guararapes (PE), em São Paulo e em Rio Preto (SP).
Alerta
A Deic alerta para esse tipo de crime e de outros delitos semelhantes. Com o aumento do uso de inteligência artificial, há tendência de crimes virtuais ficarem mais sofisticados.
(Fonte: Gazeta de Rio Preto)
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