A Polícia Civil de Cedral indiciou por homicídio qualificado, motivo torpe, tráfico de drogas e ocultação de cadáver, o policial militar de 21 anos que estava preso temporariamente por suspeita no desaparecimento de João Gonçalves Filho (foto), de 39 anos, que sumiu desde o dia 29/dezembro do ano passado, quando foi visto pela última vez entrando em um carro, perto da Capela de Santo Expedito, no Jardim Galante, em Cedral (SP).

     Segundo a polícia, as investigações apontaram que o PM matou João com um tiro nas costas. O motivo seria porque João, que era dependente químico, devia dinheiro ao policial, que era traficante de drogas. Após ser assassinado, João foi enterrado em uma mata perto da rodovia João Neves, entre Potirendaba e Cedral.

     Outro homem que também teria agido com o militar também foi indiciado pelos mesmos crimes, mas está foragido.

     A ossada da vítima foi encontrada no dia 06/abril, junto com seus pertences, que foram reconhecidos pelos familiares. O material genético foi encaminhado para análises, que comprovaram a identidade do corpo. O policial foi preso durante o cumprimento de um mandado de prisão expedido contra ele, no dia 26/abril, quando desembarcava de um ônibus na rodovia Washington Luís, em Cedral.

     Ele continua no presídio militar Romão Gomes e pode pegar até 50 anos de prisão se for condenado.

(Fonte: Gazeta de Rio Preto)