Quadrilha invade empresa e rouba vários produtos valiosos de defensivos agrícola
Na manhã de terça-feira (30/maio), uma quadrilha com aproximadamente 10 homens fortemente armados, roubaram uma loja de defensivos agrícolas em estilo filme americano.
A loja Roma Agrícola, que fica no bairro Piscina, em Cajobi (SP), teve um prejuízo de aproximadamente R$ 1 milhão no roubo que aconteceu em plena luz do dia.
Segundo o proprietário da loja falou na polícia que “ao chegar logo pela manhã para trabalhar, por volta das 8h30, percebi que o cachorro, que fica na frente da loja, estava agitado”. Mesmo desconfiado ele abriu a porta e desligou o alarme.
Em seguida, ele abriu a porta do escritório que dá para os fundos do estabelecimento, e nesse momento viu que o cachorro correu e ficou parado no fundo, ou seja, como se quisesse alertar alguma coisa. No momento em que ele foi verificar o que estava acontecendo, dois indivíduos, encapuzados e fortemente armados, colocaram uma arma em sua cabeça, a atitude foi tão assustadora que de tanto medo ele chegou a urinar nas roupas, quando os bandidos anunciaram o assalto.
Os ladrões, mostrando que tinham conhecimento da rotina do local questionaram sobre um homem que ali tomava um cafezinho todas as manhãs depois de uma caminhada e alertaram ao proprietário da loja que queriam só assaltar e que as vítimas continuassem fazendo o dia normal. Nesse momento os funcionários da loja já tinham chegado.
Quando chegou o homem para tomar café, que vende Título de Capitalização Saúde Cap, também foi feito de refém. Em seguida chegou o vendedor da loja, que também foi rendido. E assim os ladrões foram fazendo e rendendo todos que ali chegavam.
Em seguida os ladrões solicitaram as chaves do estabelecimento, inclusive do depósito, que lhes foram entregues e eles estacionaram um VW Fox no portão lateral, em caminhão baú escrito ‘Fret Mudança’. Logo depois chegaram com uma camionete VW Amarok preta, quando somaram ao todo 10 integrantes da quadrilha, e seis deles encapuzados que ficavam ameaçando e mandando todos ficarem com a cabeça abaixada e em silêncio.
Todos os que ficaram como reféns ficaram sem poder agir dentro da loja, pois ficaram sob as miras das armas da quadrilha.
De repente o telefone da loja tocou, quando os ladrões ordenaram que o dono atendesse disfarçadamente que estava acontecendo. Após atender a ligação e disfarçar ele foi conduzido juntamente com as demais vítimas para um quarto e foi nesse momento que ele levantou a cabeça e viu que no pátio estavam os veículos e os membros do grupo.
Começaram ir embora
Algum tempo depois perceberam que o caminhão baú e a camionete Amarok saíram ficando apenas quatro deles, sendo que um deles ficou no escritório mexendo nos documentos, no CPU do computador, nos celulares das vítimas e um cheque preenchdo no valor de R$ 500.
Decorrido um certo tempo, dois indivíduos foram embora, e os dois que ficaram recebendo várias ligações telefônicas o tempo todo até que em uma delas receberam ordens para que fosse colocado enforca-gato nas vítimas, e as trocassem de local.
Neste momento ele percebeu que aqueles indivíduos que ficaram como “guardas” das vítimas reféns ficaram muito apreensivos, enquanto não recebiam ordens para sair do local, não podiam sair dali.
Decorrido algum tempo, os ladrões restantes trancaram a porta do quartinho com um cadeado em que as vítimas estavam e pouco depois eles ouviram o barulho do veículo VW Fox saindo da empresa.
O pesadelo que começou por volta das 8h30 e estava chegando ao fim quando era quase 13h00.
Ao perceber que todos já tinha ido embora, o dono da loja percebeu que tinha um canivete no bolso e com ele foi soltando as outras vítimas que estavam amarradas no quartinho e acionaram a polícia.
O roubo
Sobre os produtos levados pela quadrilha o dono da loja disse que iria fazer o levantamento, porém o que ele viu por cima consta que levaram: quase uma tonelada de Fordor, 40 galões de 5 litros de fungicida Comet, 80 baldes de 20 litros de fungicida Bravonil, 90 baldes de inseticida Curbics com 20 litros cada um e ainda dois galões de herbicida Sumizin além de celulares, computador da loja e outros objetos.
A vítima informou na delegacia que não tinha como descrever as características dos indivíduos visto que estavam todos encapuzados e entre eles só tinha um negro.
O gerente da loja também não soube responder se o estabelecimento tem seguro contra roubo e que somente saberia quando verificasse na sede da empresa que fica na cidade de Pirangi (SP).
Agora cabe a Polícia Civil investigar o caso e tentar descobrir os membros da quadrilha.