Reviravolta no caso de homicídio da caneta cravada no pescoço em Olímpia
Um caso chocante que abalou Olímpia e região em fevereiro deste ano tomou um novo rumo nesta sexta-feira (14/junho). Matheus Maffei de Freitas, o jovem de 20 anos acusado de assassinar Ueverton Inacio Pedro em uma clínica para dependentes químicos, pode não ser o autor da morte.
Segundo novos laudos necroscópicos apresentados pela defesa, a vítima já estava morta horas antes da suposta agressão. Em fevereiro a polícia foi chamada ao local onde Ueverton, de 41 anos, foi encontrado com uma caneta cravada no pescoço. A cena brutal levou à prisão imediata de Matheus, que foi acusado de homicídio.
No entanto, a narrativa do caso sofreu uma virada inesperada após uma investigação detalhada por parte da equipe de defesa, liderada pelo advogado Marcos Antonio dos Santos.
“A análise detalhada dos laudos necroscópicos revelou que Ueverton faleceu devido a uma overdose de substâncias psicotrópicas, com seis diferentes drogas encontradas em seu sistema”, explicou Dr. Santos em entrevista exclusiva a reportagem do Regional 24 Horas.
“Essas substâncias poderiam ter sido administradas ou ingeridas voluntariamente no dia do ocorrido”, frisou o advogado.
Matheus e a estagiária Mariana, argumenta que Matheus foi injustamente acusado. “Não há detalhes claros sobre como meu cliente foi colocado na cena do crime, mas agora provamos que a realidade é outra,” disse Dr. Santos.
Segundo ele, pode ter havido uma manipulação para que Matheus assumisse a culpa pelo crime.
Após a apresentação dessas novas evidências, a justiça concedeu a revogação da prisão preventiva de Matheus, que agora responderá em liberdade enquanto o caso continua sendo investigado.
“Estamos aliviados que a verdade está começando a vir à tona. Há uma pessoa que estava presa por um crime que ela não cometeu — um crime impossível, considerando que a vítima já estava morta”, acrescentou Dr. Santos.
O caso continua a gerar debates e especulações, com muitos questionando os procedimentos adotados e a eficácia das investigações iniciais. O caso segue em investigação.
(Fonte: Regional 24 Horas/Live de Julião Pitbull -14/junho/2024)