Sistema de reconhecimento facial de ‘suspeitos’ gera polêmica

     Imagine um sistema de reconhecimento facial que identifica pessoas consideradas suspeitas nas ruas da cidade e passa a monitorá-las. Parece enredo de filme futurista, mas se trata de um sistema que estava prestes a ser implantado na cidade de São Paulo. A licitação para implantação do Smart Sampa estava marcada para acontecer na última segunda-feira (05/dezembro), mas o prefeito Ricardo Nunes (MDB) voltou atrás diante da polêmica que ronda essa tecnologia.

     Um dos pontos levantados por entidades contrárias ao sistema é de que a tecnologia teria um viés racista, além de ser intrusiva. Isso porque o edital original, publicado em agosto, previa que as câmeras identificassem pessoas suspeitas de “vadiagem” e analisassem a “cor” dos monitorados. Em uma nova versão, o primeiro termo foi retirado, enquanto que o segundo foi substituído por “estrutura corporal”.

     Pelo projeto inicial, o reconhecimento das pessoas será feito com base em um banco de dados que coleta a biometria facial — a mesma usada para desbloquear o celular, por exemplo, que analisa pontos do rosto, como distância entre olhos, tamanho do nariz e formato da boca. Essa assinatura facial será comparada a banco de imagens e, se compatível, a pessoa é reconhecida.

     O argumento da Prefeitura de São Paulo é de que as câmeras deverão ajudar a integrar diversos serviços municipais e aumentar a sensação de segurança da população, além de prevenir ações criminosas e agilizar o atendimento às ocorrências, possibilitando resposta rápida às demandas.

     Ainda assim, Nunes preferiu não arriscar e resolveu “tirar o pé” do projeto diante da enxurrada de críticas. À Folha de S.Paulo, o prefeito afirmou que a licitação foi suspensa para corrigir eventuais pontos e que se trata de um “sistema importante dentro do contexto de cidade inteligente, como ocorre nas principais cidades do mundo”.

‘Eu’ virtual 1

      O WhatsApp liberou nesta quarta-feira (07/dezembro), a função para que os usuários criem seus próprios avatares dentro do aplicativo — recurso semelhante ao que já existe no Instagram, que também pertence à Meta. A funcionalidade estava em testes desde o mês de novembro e agora está sendo finalmente liberada, aos poucos, a todos os usuários. Basicamente, cada utilizador da plataforma poderá criar sua própria versão virtual e usá-la como foto de perfil ou como figurinha, com um pacote de 36 stickers gerados automaticamente. Segundo a Meta, os avatares do Whats receberão atualizações contínuas, com mais opções de customização.

‘Eu’ virtual 2

O primeiro passo para criar seu avatar no WhatsApp é verificar se sua versão do aplicativo está atualizada. Se não estiver, atualize. Feito isso, acesse o menu “Configurações”, selecione a opção “Avatar” e siga as instruções na tela. Se a opção ainda não estiver disponível, não se preocupe, pois seu app deve ser atualizado em breve.

Craque do game

     Fã de jogos on-line, o goleiro titular da seleção inglesa, Jordan Pickford, não poupou esforços para garantir o passatempo durante a Copa do Mundo do Catar. O jogador levou seu setup gamer completo só para jogar Fortnite nos momentos de descanso durante o mundial. Em vídeo divulgado pela própria Federação de Futebol da Inglaterra, Pickford mostra as malas que usou para levar o computador ao Catar.

Campeões de buscas

     Por falar em Copa do Mundo, o torneio mundial foi um dos assuntos mais buscados no Google em 2022, conforme revelou o mecanismo de buscas nesta quarta-feira. Mas o megaevento futebolístico não reinou sozinho no interesse dos internautas brasileiros, tendo de dividir espaço com o reality BBB, as eleições e o Brasileirão. O termo “Eleições 2022”, aliás, ficou em primeiro lugar.

Nas ondas do rádio

     Mesmo na era dos podcasts, há quem não troque por nada o bom e velho rádio. Mas a verdade é que esse meio de comunicação também se modernizou e hoje não está restrito apenas aos aparelhos que captam ondas de radiofrequência. O rádio raiz, com programação ao vivo, músicas selecionadas e até interação com ouvintes também está na internet, por meio dos aplicativos. Confira opções:

TuneIn

      Este, que é um dos apps mais populares do segmento, reúne programação ao vivo de 100 mil estações de rádio de 197 países, inclusive com divisão em categorias para facilitar a busca. A plataforma também disponibiliza canais musicais e podcasts, além de seções especiais para fãs de esportes.

MyTuner

     O app reúne a programação ao vivo de mais de 50 mil rádios de 200 países, sendo 4 mil apenas do Brasil. A plataforma conta ainda com o recurso de descobrir o nome da música que está tocando no momento e a possibilidade de definir um alarme para despertar com sua rádio favorita.

RadiosNet

     A plataforma agrega milhares de rádios do Brasil e do mundo, separadas por categorias como país, estado, cidade e estilo musical. Para fãs de futebol, o app lista todos os campeonatos, tanto brasileiros quanto internacionais, como estaduais de 1ª, 2ª e 3ª divisão, Brasileirão, Europeu, Sul-Americano, Concacaf e Libertadores.

(Fonte: Diário da Região)