Em outubro/2024, as empresas brasileiras atingiram um novo recorde de inadimplência, com 7 milhões de empresas negativadas, o que corresponde a 32,3% do total de empresas no país. O montante acumulado das dívidas alcançou R$ 156,1 bilhões, o maior valor da série histórica do Indicador de Inadimplência das Empresas da Serasa Experian. Em média, cada CNPJ teve cerca de 7,4 contas negativadas no período.

        O setor de serviços foi o mais afetado, representando 56,2% das empresas com compromissos negativados. Em seguida, estavam o comércio, com 35,4%, e as indústrias, com 7,3%.

        Os setores primários e outros, que incluem segmentos como financeiro e terceiro setor, somaram 0,8% e 0,3%, respectivamente.

        Quanto ao volume de dívidas, o setor de serviços também liderou, com 31% do total das pendências, seguido por bancos e cartões, que representaram 21,1% do montante devido.

        Entre as 7 milhões de empresas negativadas, 6,5 milhões são micro e pequenas empresas, que somam 46,5 milhões de dívidas, totalizando R$ 134,1 bilhões. Em média, cada uma dessas empresas inadimplentes teve 7,1 contas em atraso.

        Como muitos jornalistas especialistas em economia estão comparando a atual situação é maior do que se estivéssemos em guerra. E muitos comparam com o Governo de Dilma, que foi liquidada com o impeachment.

(Fonte: Gazeta Brasil)