Torcedores protestam contra diretoria e picham lojas da presidente do Palmeiras

        Torcedores do Palmeiras picharam cerca de 40 lojas da Crefisa, principal patrocinadora do clube, na madrugada desta terça-feira (10/outubro). Os principais alvos dos protestos foram a presidente Leila Pereira, que também é dona da instituição financeira, e o diretor de futebol Anderson Barros.

        De acordo com a Lei Ambiental, configura crime “pichar ou por outro meio conspurcar edificação ou monumento urbano”. A pena prevista é de detenção de três meses a um ano, além de multa.

        Antes das pichações nas lojas da Crefisa espalhadas pelo Brasil, torcedores já haviam protestado na sede social palmeirense

– o muro de entrada da Rua Palestra Itália também recebeu manifestações contra a diretoria alviverde.

        Por causa das pichações no clube, o Palmeiras irá registrar boletim de ocorrência e enviar as imagens para as autoridades policiais identificarem os responsáveis pelos atos. Segundo apurou o ge, a diretoria tomará todas as medidas cabíveis para que os envolvidos sejam identificados e punidos.

        A pichação de muros da sede do Palmeiras não é novidade. No dia 26/janeiro, um grupo de pessoas deixou um bar próximo ao Allianz Parque e caminhou em direção ao clube. O ato ocorreu depois do empate sem gols com o São Paulo, e o alvo foi a diretoria do clube. “Queremos jogadores”, “acorda blogueirinha” e “diretoria fraca” foram algumas das frases grafadas nas paredes do Allianz Parque. A Unidade de Inteligência Policial identificou os autores das pichações, que foram indiciados e tiveram de arcar com os custos da pintura do muro.

Protestos no domingo

        Antes, durante e depois do clássico contra o Santos, disputado na Arena Barueri, no domingo (08/outubro), a principal torcida organizada do Palmeiras protestou contra a gestão da presidente Leila Pereira, o diretor Anderson Barros e outros membros da diretoria.

        A Mancha Alviverde, em comunicado nesta segunda-feira (09/outubro), exigiu a demissão de Anderson Barros. A principal reclamação dos torcedores é a falta de reforços que, segundo eles, comprometeu o desempenho do clube ao longo desta temporada.

        O Palmeiras foi campeão da Supercopa do Brasil e do Campeonato Paulista em 2023, mas acabou eliminado nas oitavas de final da Copa do Brasil e na semifinal da Conmebol Libertadores. O Verdão é o quarto colocado no Brasileirão, dentro do grupo de classificados para a próxima edição do torneio sul-americano.

(Fonte: GE)