Trump autoriza CIA a conduzir operações secretas na Venezuela para derrubar Maduro, diz jornal
O governo Trump concedeu secretamente à Agência CIA (Central de Inteligência) autoridade legal para realizar ações secretas na Venezuela, como parte de um esforço para derrubar o ditador Nicolás Maduro. A informação foi reportada na quarta-feira (15/outubro) pelo The New York Times, citando múltiplos funcionários americanos familiarizados com a diretriz confidencial.
A autorização, conhecida como “descoberta presidencial” (presidential finding), permite à CIA realizar operações letais na Venezuela e uma série de ações no Caribe, segundo os funcionários, que falaram sob condição de anonimato.
O relatório indica que a agência de inteligência pode agir tanto unilateralmente quanto em conjunto com uma operação militar de maior escala. Não está claro se missões já foram lançadas sob essa diretriz ou se ela foi emitida apenas como uma medida de contingência.
A medida surge em meio a uma significativa mobilização militar dos EUA na região:
- Cerca de 10 mil soldados foram destacados, a maioria em Porto Rico.
- Vários navios de guerra e um submarino da Marinha foram posicionados nas proximidades.
Segundo a reportagem, a agência poderia atuar sozinha ou em conjunto com uma operação militar maior. Ainda não está claro se alguma missão foi lançada sob essa diretiva ou se ela foi emitida apenas como medida de contingência.
A medida ocorre em meio a um forte aumento da presença militar dos EUA na região, com cerca de 10 mil tropas mobilizadas, a maior parte em Porto Rico, além de navios de guerra e um submarino posicionados próximos.
Funcionários informaram ao jornal que o Exército dos EUA elaborou planos para possíveis ataques dentro da Venezuela.
Nos últimos dois meses, pelo menos um ataque militar norte-americano no Caribe teria como alvo cidadãos colombianos em um barco que partiu da Colômbia, segundo reportagem da CNN publicada nesta quarta-feira (22/outubro).
Trump teria ordenado o fim das negociações diplomáticas com o governo de Maduro no início deste mês, após se frustrar com a recusa do líder venezuelano em renunciar voluntariamente ao poder.
(Fonte: Gazeta Brasil)









