Vendo a tristeza dos argentinos de perto

    Como sempre acostuma fazer, o granadense André Lisboa pega sua motocicleta marca Suzuki V-Strom Big trail, 600 cilindradas, uma máquina própria para longas viagens e lá vai ele conhecer lugares no Brasil e no exterior. Dessa vez, no dia 12/outubro, arrumou sua mala e de Nova Granada foi rumo à Argentina.

     André Lisboa foi até Ituzaingó e Corrientes Argentina. Para isso ele passou por S J do Rio Preto, Marília, Assis (SP); no Estado do Paraná passou em Londrina, Arapongas, Maringá, Campo Mourão, Cascavel, Matelândia, Medianeira. No Paraná, na região de Londrina e Arapongas, André Lisboa enfrentou um período de fortes chuvas, o que não é nada bom em cima de uma moto, principalmente sozinho.

     E em seguida chegando em Foz do Iguaçu, a tríplice fronteira entre Brasil, Paraguai entrando na Argentina, onde enfrentou enorme fila de carros e pessoas ultrapassando a fronteira para o Brasil.

     Chegando na Argentina André Lisboa começou a prestar atenção nos estilos das cidades e viu uma arquitetura que chamou muito sua atenção bela beleza que se apresentavam, mas o povo de lá com um semblante e perfil muito triste.

     Conforme ia entrando em terras argentinas, percebia a pobreza da população. Foi até alguns supermercados e notou e falta de mercadoria e dinheiro do pessoal para consumo.

     André Lisboa comentou que tempos anteriores já tinha viajado pela Argentina, mas dessa vez é notório a pobreza que invadiu os argentinos. “Fiquei chateado om o que vi. Um país quebrado, com o dinheiro desvalorizado e seu povo passando dificuldades, muito desemprego e falta de dinheiro. Lamentável”, comentou André Lisboa.

     Depois de ver tanta desgraça, André Lisboa resolveu retornar e parou em Porto Iguazu onde ficou dois dias na casa de uma família conhecida.

     André Lisboa, nessa aventura, andou 2.584 quilômetros e levou seis dias, chegando em Nova Granada no dia 18/outubro. Para finalizar o bate-papo com a reportagem do OGR, o aventureiro André Lisboa comentou que “espero que o Brasil não entre na mesma decadência da Argentina, a coisa é muito feia”.